Espaço foi doado ao Município, mas segue sem atividades há 20 anos
Nessa segunda-feira, 13, ocorreu uma reunião na Câmara Municipal de Vereadores para tratar de um assunto antigo. Faz 20 anos que o terreno do pavilhão da comunidade de Sobrado Baixo, localidade de Montenegro, foi doado ao Município. Porém, agora o responsável pela doação parece querer “voltar atrás” e requereu a retomada do espaço na justiça, alegando que em mais de 20 anos o pavilhão permaneceu inativo.
Por isso, o vereador Talis Ferreira propôs a reunião, para saber se o espaço está em nome do Município e para que os moradores pudessem explicar o que projetam para o local. Na oportunidade, debateram o assunto representantes das secretarias de Gestão e Planejamento (SMGEP), Obras Públicas (SMOP) e Desenvolvimento Rural (SMDR), além dos três moradores da localidade.
Ficou definido que, no prazo de uma semana, os responsáveis irão verificar os registros para ver se há como, de fato, o doador ter o espaço de volta e se há mesmo o interesse, ou seja, verificar a situação jurídica, segundo Daniel de Vargas, representante da SMGEP. Caso o terreno esteja sob responsabilidade total do Município, o próximo passo é saber como está a documentação da Associação da rede de água, que demonstra interesse em ativar o local. Caso a documentação não esteja em dia, isso pode ser um entrave.
O plano dos moradores é revitalizar o pavilhão para realização de festas, encontros, eventos e até mesmo futebol, como um local de lazer da Associação. Outro ponto abordado foi a rede de água, que não chega até o pavilhão, o que deve ser resolvido com ampliação até o final do ano. Após, estando a documentação em dia, a próxima etapa é a busca por recursos para realização da “reforma”.
Outro ponto abordado foi saber se a Associação terá condições de manter o espaço em funcionamento, já que ficaria responsável pelas contas de água e luz, por exemplo. Maria Juliana Appel, uma das moradoras da localidade, explica que a Associação busca pelo espaço para justamente tentar fazer com que as coisas funcionem. Após o fim do prazo, as secretarias devem se encontrar em uma nova reunião com os moradores para esclarecimento de todos os pontos debatidos, principalmente o que fazer e como fazer.