Projeto da Escola Sesi transforma vinagre e bicarbonato em jornada científica

Ao longo desta sexta-feira, 26, o Campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em Montenegro, foi palco de uma atividade que misturou ciência, tecnologia e muita empolgação. Alunos do primeiro ano do ensino médio da Escola Sesi de Montenegro protagonizaram um espetáculo de lançamento de foguetes, mas não foguetes comuns, e sim foguetes impulsionados pela reação entre vinagre e bicarbonato de sódio.

O projeto, coordenado pelo professor João Henrique Figueiredo de Oliveira, do departamento de Biologia da escola, já é uma tradição. Em sua quarta edição, ele não apenas estimula o interesse dos alunos pela ciência, mas também os prepara para competições nacionais, como a Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBA).”Esse projeto já acontece há alguns anos, e temos orgulho de participar de eventos nacionais de foguetes”, explicou o professor João Henrique. “Essa atividade não apenas ensina conceitos de física, química e biologia, mas também promove o trabalho em equipe e a responsabilidade”, destaca o professor.

Laura Caldas Barbosa, 15, uma das alunas participantes, descreveu a atividade como uma das melhores experiências escolares até então. “Acho que foi a melhor atividade que a gente já fez na escola. A experiência de lançamento do foguete tem sido bem legal. A gente tem professores que nos ajudam”, disse. Helena Halp, 15, também compartilhou sua empolgação com o projeto. “Vale a pena a dor de cabeça e a sujeira, foi incrível. Iniciamos o trabalho há cerca de três semanas. Nós trabalhamos as disciplinas de física, biologia e química”, pontuou.

Para Victor Rocha, aluno do primeiro ano, o projeto vai além do aprendizado escolar. “A gente aprendeu a trabalhar em equipe, aprendeu que cada um tem que ter uma função na equipe, responsabilidade. Além dos conteúdos que a gente aprendeu na escola. Eu acho que esse projeto vai nos ajudar muito em outras áreas”, afirmou.
O desafio de lançamento de foguetes, utilizando uma reação química simples e acessível, não apenas cativou os alunos, mas também os impulsionou a novos recordes. O professor

João Henrique revelou que, este ano, a equipe já superou suas próprias marcas. “A ano passada a gente tinha conseguido um recorde de 140 metros de distância, esse ano a gente já conseguiu passar dos 169 metros de manhã, e agora de tarde mais de 200 metros. Então a gente está quebrando os nossos recordes”, enfatiza o professor. Segundo o educador, embora o caminho para o recorde mundial de 530 metros seja desafiador, o entusiasmo e o comprometimento dos alunos da Escola Sesi de Montenegro mostram que estão no caminho certo para alcançar grandes feitos na ciência e na educação.

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