Instituído em 2016 por meio da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância, o programa Criança Feliz do Governo Federal, foi lançado em Montenegro na manhã desta quarta-feira, 4, na Câmara de Vereadores. Na cidade, a Secretaria de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania (SMHAD) está à frente da organização do programa. A equipe responsável conta com Carliane Pinheiro, diretora da SMHAD; Rosangela Silva, responsável pela área da Educação; Cristiane de Oliveira Bianchini Caye, pela área da Saúde; Bruna Engel, da Assistência Social e Daiane Azevedo, na Supervisão.
Já está ocorrendo o processo de contratação de quatro visitadores domiciliares que irão trabalhar, inicialmente cada uma com 25 famílias em vulnerabilidade social de pelo menos três localidades, sendo a travessa Esperança a primeira a ser beneficiada, após, bairro Estação e travessa José Pedro Steigleder. Assim, ao todo, serão beneficiadas 100 famílias em um primeiro momento. As visitas domiciliares assumem as perspectivas da prevenção, proteção e promoção do desenvolvimento infantil na primeira infância.
Com as visitas, o programa busca fortalecer o vínculo familiar, promover o desenvolvimento integral dos seres humanos e apoiar as gestantes e famílias na preparação para o nascimento e cuidados do recém nascido. Assim como integrar, ampliar e fortalecer as ações políticas públicas voltadas às gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias. “Buscaremos desenvolver ao máximo estas famílias para que possamos, juntos, seguirmos firmes nas mudanças e na melhora da qualidade de vida de cada uma delas, destaca Daiane.
Luciana Siqueira Lira de Miranda, Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância, esteve em Montenegro no lançamento do programa. Na oportunidade, agradeceu a iniciativa do Executivo na busca pelo Criança Feliz. “Pesquisas científicas indicam que a visita domiciliar é o melhor instrumento para o desenvolvimento infantil, então nós temos a possibilidade de entrar na casa das famílias vulneráveis levando informação e articulando possíveis atendimentos na rede para elas. É uma oportunidade que nós temos de contribuir para a transformação da infância desde o momento da concepção. A transformação começa na primeira infância”, ressaltou.
O programa é destinado a quem?
- Gestantes, crianças de até três anos de idade e suas famílias inscritas no Cadastro único;
- Crianças até seis anos de idade e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC2);
- Crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente ;
- Crianças de até 72 meses inseridas no CadÚnico, que perderam ao menos um de seus responsáveis familiares, independente da causa de morte, durante o período Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) decorrente da Covid-19.