A Polícia Civil, durante a operação Arrieta, encontrou na localidade de Sertão Capivara, no interior de Portão, o lugar utilizado como cativeiro de uma mulher de 30 anos. A ação da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (DR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira, 14, com o objetivo de apurar a autoria, materialidade e circunstâncias do crime de extorsão mediante sequestro, ocorrido em 28 de janeiro, em Porto Alegre, em que a vítima foi libertada no dia seguinte, sem pagamento de resgate.
Dois homens foram presos e cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos dinheiro, celulares, papel alumínio utilizado para bloquear o sinal da tornozeleira eletrônica, diversos objetos roubados das vítimas da extorsão, além de quatro veículos para fins de produção de provas, duas camisetas da Polícia Civil, uma pistola calibre 9mm de fabricação argentina, 37 cartuchos de 9mm e 14 celulares.
O delegado João Paulo de Abreu conta que vítima foi mantida em cárcere privado, por cerca de 18 horas, enquanto as vítimas de extorsão, marido e genitor, eram extorquidos a pagar o valor de R$ 300.000,00, a título de resgate. “A vítima de sequestro relatou ter passado momentos de pânico junto aos sequestradores, sendo manifesto que ela já apresentava sintomas de transtorno do estresse pós-traumático, algo muito comum nesses casos.” explicou o delegado.
Além de Portão, as ordens judiciais foram cumpridas em Esteio e São Leopoldo e Portão. Ao todo, aproximadamente 40 policiais em mais de 15 viaturas participaram da operação.