Quais os itens necessários, como montar, suas particularidades e história. Esses foram alguns dos tópicos abordados na oficina sobre chimarrão que o CTG Os Lanceiros realizou na noite desta sexta-feira, 17. Retornando com as atividades presenciais no galpão após mais de um ano afastados, devido à pandemia da Covid-19, o sentimento é de alegria e esperança entre jovens e adultos.
Responsável pela oficina, a diretora cultural do CTG, Pâmela de Lima Corrêa, destaca que o chimarrão é a bebida símbolo do Rio Grande do Sul, mas que nem todos tem conhecimento da sua história. “Eles (jovens) estão retomando aos poucos e a nossa ideia é continuar fazendo um trabalho com eles de aprendizagem, de eles saberem um pouco mais da nossa cultura em si”, declara.
Atenta para tudo que Pâmela estava explicando, Amanda Roberta, de 16 anos, até experimentou cevar seu próprio chimarrão. Ex-participante da invernada juvenil, a jovem destaca que já tinha conhecimento da cultura da bebida. “A gente tinha bastante eventos assim também, vinha crianças, pessoas de fora, então pra gente também ensinar eles a fazer tinha que aprender”, conta. Animada com o retorno, ela declara que pretende retomar a participar do grupo.
Segundo o patrão Almir Ferreira da Silva, Os Lanceiros estão retornando aos poucos com as atividades, e apesar do momento ser desafiador o objetivo é mais que válido. “Essa semana nossa podendo receber as pessoas está sendo maravilhoso, principalmente pro nosso CTG Os Lanceiros. Sem CTG não existe movimento tradicionalista gaúcho, tudo começa aqui”, completa.