Coronavírus: HM restringe acessos à instituição

precaução.Medida foi anunciada em razão da rápida propagação do Covid 19

O Hospital Montenegro (HM) 100% SUS anunciou que, devido ao coronavírus, a partir desta sexta-feira, 13, passará a restringir os acessos à Instituição. A medida se dá por conta da rápida propagação que o vírus (Covid-19) está tendo no Rio Grande do Sul e no Brasil. A partir de hoje, os horários de visita em todas as unidades serão alterados e reduzidos. A visita estendida na UTI está cancelada, ocorrendo apenas das 12h às 13h. Na Unidade de Internação, a visita ocorrerá apenas das 17h às 18h. Já as visitas do Pronto Socorro estão canceladas. Será permitido apenas a entrada de um visitante por paciente. As visitas técnicas e de fornecedores também serão limitadas.

Os dados atualizados durante a tarde desta quinta-feira apontavam que o Brasil já tem oficialmente 76 casos confirmados de coronavírus, além de 1.427 casos suspeitos e 1.156 casos descartados. No Rio Grande do Sul são quatro casos confirmados, sendo dois em Porto Alegre, um em Campo Bom e um em Caxias do Sul. Em todos os casos os pacientes foram infectados durante viagens ao exterior. Ainda não há no Rio Grande do Sul nenhum caso de contaminação direta.

No país, São Paulo tem a situação mais crítica, com 46 casos confirmados. O aumento foi de 53% em relação ao balanço anterior, divulgado um dia antes. Dos 46 casos confirmados, 44 estão na capital, um em Ferraz de Vasconcelos e um em Santana de Parnaíba. Por tratar-se da capital econômica do país, com a maior circulação de pessoas em aeroportos, a extensão do vírus lá preocupa os demais estados.

No intuito de tentar tranquilizar a população, o Ministério da Saúde divulgou que os postos de saúde espalhados pelo país são capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. Estudos indicam que a grande maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e poderiam ser atendidos nesse nível de atenção. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza. Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, os serviços na Atenção Primária estão preparados para enfrentar a epidemia de coronavírus. “A priorização da Atenção Primária deixou o país mais forte para enfrentar a circulação do coronavírus no Brasil”, destacou João Gabbardo, secretário executivo do Ministério da Saúde.

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