Trabalho voluntário e apoio empresarial transformam vidas

Janete, líder comunitária que deu “esperança” aos catadores

A Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis Estação Reciclar avança para colocar os profissionais da reciclagem num patamar de organização e dignidade.
A formalidade de doação de uma área para a construção do Galpão de Reciclagem é apenas um ato, do Executivo e Legislativo, que atende exigências legais.

Um nome precisa ser destacado nesta construção: Maria Janete Bernardes Francisco. Uma mulher que encontrou um caminho de superação, transformando uma perda em amor ao próximo, através de um trabalho de voluntariado persistente, resiliente e desinteressado.

Estas características, associadas a sua postura de não querer tirar proveito político, ou seja, não aparecer para oferecer ajuda, e depois cobrar votos, fez com que Janete conquistasse a confiança da comunidade do Bairro Estação. Foi esta confiança e respeito o principal componente e propulsor desta construção.

Com esta credibilidade e o olhar da iniciativa privada, a John Deere em colaboração com a organização Global Communities Brasil, inicia uma processo de capacitação e organização dos catadores. Além de estimular a participação de outras empresas para apoiar o projeto.

Em entrevista ao Estúdio Ibiá, Janete contou que seu trabalho no Bairro Estação teve início através da Pastoral da Criança. Como líder desta, Janete conheceu a realidade daquela comunidade e tem trabalhando intensamente para buscar dignidade para dezenas de famílias que vivem a margem da sociedade. Foi muito além dos compromissos que assumiu quando entrou para a Pastoral da Criança.

Para quem não sabe, a Pastoral da Criança está presente em todo o País. Em 1983, Dra. Zilda Arns Neumann com Dom Geraldo Majela Agnelo, fundaram esta Pastoral da Igreja Católica. Dra Zilda fundamentou essa missão evangelizadora no texto bíblico de João 10,10, que traz as palavras de esperança de Jesus que diz: “Eu vim para que todos tenham vida em abundância”, palavras estas que se tornaram o lema da Pastoral da Criança.

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Mais segurança

Moradores dos bairros, principalmente o Estação, pedem mais segurança, já que os furtos em residências são constantes. Curioso foi que, logo após a reunião dos moradores com a Brigada Militar, já houve a prisão em flagrante do principal acusado.

No centro de Montenegro são os lojistas que pedem mais segurança, incluindo policiamento e câmeras. Em menos de uma semana duas joalherias foram assaltadas em horário de grande movimento no comércio.
E a preocupação aumenta com a proximidade do Natal, quando crescem as vendas e a circulação de dinheiro.
Nesta quarta-feira, acontece uma reunião entre Prefeitura, lojistas, Brigada Militar e Guarda Municipal, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Este deve ser, inclusive, o último ato de Cristiano Braatz como secretário do Desenvolvimento Econômico.

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CSG coloca mureta de proteção
Em matéria publicada na edição de sexta-feira, sobre colisão envolvendo dois carros no cruzamento da RS-287 com a Rua Apolinário de Moraes, moradores pediram a colocação de “guard-rails” para aumentar a proteção. Só na semana passada, em dois acidentes, os carros quase foram parar sobre casas após caírem no barranco.

Além da mureta de proteção, é preciso conscientização por parte dos motoristas

Atendendo a solicitação, no sábado, a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) instalou as defensas metálicas no ponto em que não existe trevo de acesso ou rótula, na entrada do bairro Santo Antônio e do Morro da Formiga. Falta, principalmente, os motoristas fazerem a sua parte, não atravessando a rodovia naquele ponto em que os acidentes são frequentes. É só rodar um pouco mais e utilizar a rótula da rodoviária ou o trevo da 5 de Maio.

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Pergunta que não quer calar…
Quando os moradores dos bairros, e especialmente do interior, terão as linhas do transporte coletivo de volta?

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Resgate de cavalos

Tramita na Câmara de Vereadores Projeto de Lei do Executivo propondo a concessão de direito de uso para o Grupo de Artes e Tradição Gaúcha 20 de Setembro, de uma área na Rua Santa Clara no Bairro Ferroviário.
Além das atividades do Grupo, o imóvel será utilizado para um abrigo temporário de cavalos em recuperação e como casa de passagem para os animais vítimas de maus tratos, que estejam soltos em via pública.
Uma iniciativa que vai atender um problema antigo, diversas vezes foco de matérias no Ibiá, apontando os riscos dos animais soltos em vias públicas.

A vereadora Ana Paula Machado, da base do governo, ao comentar a entrada do PL cunhou a seguinte frase: “Um projeto que já passou da hora de acontecer”. A afirmação da parlamentar ilustra de forma clara e objetiva o tempo que esta questão vem se arrastando. Até agora tivemos sorte que nenhuma vida foi perdida em acidente com cavalos soltos na rua.

É preciso também discutir e estabelecer penalizações para quem não tem responsabilidade com seus cavalos

Quem vai pagar?
É uma boa oportunidade para resgatar o debate iniciado pelo vereador Talis Ferreira, que, em 2 de dezembro de 2021, organizou uma reunião na Câmara de Vereadores para apresentar às ONGs da causa animal um projeto de amparo aos voluntários que dedicam seu tempo não só para recuperação destes animais da rua, como também, muitas vezes, prestação de cuidados após maus-tratos ou abandono.

Na proposta, apresentada na época, os equinos encontrados soltos nas vias e ruas da zona urbana e rural do município, se recolhidos por voluntários, para retornar aos seus donos deveriam ter os gastos ressarcidos a quem acolheu. A sugestão de Lei, encaminhada ao Executivo, continha regras para sua validação.
Se não houver alguma regulamentação, vai prevalecer a malandragem. A Prefeitura recolhe o cavalo que foi “abandonado”, alimenta e medica e, de repente, quando o animal está bem, aparece o dono.

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