Com o objetivo conscientizar a população sobre a psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça a ação que vem fazendo desde o início de outubro para enfatizar o cuidado e terapias mais atuais para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Anualmente, o 29 de outubro, marca o dia mundial da doença.
A psoríase inflamatória atinge aproximadamente 2% da população e não se trata de uma doença contagiosa. Tem períodos de melhora e piora, sendo caracterizada por placas vermelhas com descamação, que podem aparecer em qualquer parte da pele, principalmente no couro cabeludo, cotovelos, joelhos e costas. Em alguns casos pode comprometer as unhas e as articulações (artrite psoriásica).
Segundo a SBD, a mensagem principal é ressaltar que, apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A causa da psoríase é desconhecida, existe uma predisposição genética e alguns fatores ambientais que podem agravá-la. São eles: trauma na pele, alguns medicamentos (corticosteroides por via oral ou injetável, betabloqueadores, lítio e anti-inflamatórios não hormonais, entre outros), álcool, infecções (principalmente de garganta) e fatores emocionais.
O diagnóstico é feito pelo exame clínico das lesões e, em casos de dúvida, por meio de uma biópsia da pele. Ainda, existem diversas formas de tratamento: produtos de uso local, banho de luz ultravioleta (fototerapia) e medicamentos orais e injetáveis. O tratamento é individualizado, dependendo do tipo e extensão das lesões e das características de cada pessoa.
Nenhum dos métodos de tratamento garante a cura definitiva, mas é possível manter o controle adequado da doença. Recomenda-se ao portador de psoríase manter uma postura otimista e tentar conviver o melhor possível com o problema já que na maioria dos casos isto ajuda no controle da doença.