Evento realizado em Maratá reuniu mais de 200 convidados no sábado
No último sábado houve o encerramento da I Jornada Literária Colégio Estadual Engenheiro Paulo Chaves. O evento levou para a escola escritores, contadores de história e palestrantes. No encerramento da programação, a escola preparou uma confraternização em alusão ao Dia dos Pais. A iniciativa teve apoio do Sicredi, que auxiliou a escola a cobrir os custos com os palestrantes.
Segundo a direção da escola, o objetivo da jornada foi fomentar a leitura e a produção literária. “A ideia é despertar neles o gosto pela leitura através do contato com os escritores”, afirma a diretora Elisângela da Silva de Oliveira. Supervisora escolar, Vivian Millarch Kipper destaca o incentivo à escrita: “É uma iniciativa que visa aproximar o estudante da literatura, incentivando o hábito e valorizando o aspecto da leitura”.
Aos dez anos, a aluna Giovana Oliveira diz que costuma ler tanto em casa quanto na escola. “Eu gosto de histórias engraçadas. Aqui achei legal os gibis”, diz a menina, que cursa a quinta série do Ensino Fundamental. Ela também homenageou o pai, o industriário Ricardo Oliveira: “Pai, você é o sonho bom da minha vida e quando crescer vou te amar ainda mais”.
Os pais, além de confraternizarem com um pão e salsichão, ainda assistiram a uma palestra sobre família conduzida pelo tenente-coronel aposentado e formando de Psicologia, Eduardo Pithan. “Ele falou sobre a influência dos pais com os filhos. Se plantarmos menos carinho e menos amor, eles se tornam adultos solitários”, disse Ricardo.
Afeto em pequenos gestos
O palestrante Eduardo Pithan ampliou um pouco mais sobre sua preleção direcionada aos pais. “Hoje a família moderna está um pouco atrapalhada com tanta tecnologia, pressa, ansiedade. Temos uma sociedade que se isola. É importante o afeto, traduzido em abraço, reconhecimento”, afirma.
Segundo o IBGE, 43% dos lares são geridos pelas mulheres e sobre isso Pithan ensina que não existem tarefas em casa de menina ou de menino. “Todos podem ajudar. Devemos estimulá-los a ser e dar reconhecimento! E não olhar para as coisas negativas”, aponta. Por fim, o palestrante ainda aponta que toda criança precisa de limites. “Eles têm que ouvir o ‘não pode’ e ouvir o porque do não e do sim. Assim teremos adultos saudáveis”, destaca. Para ele, um país mais igualitário se faz com famílias mais solidárias, começando na escola e dentro de casa.