Vídeomonitoramento. Ideia é ter 20 câmeras em diversos pontos do município
Investindo na segurança dos prédios público e também na dos munícipes, o Executivo pareciense está realizando a compra de 20 câmeras de monitoramento. Além de instalar os equipamentos em postos de saúde e escolas, a Administração Pública também irá colocá-los em via pública para que, em parceria com a Brigada Militar, seja possível fazer o vídeomonitoramento. Em processo de licitação, a compra das câmeras deve representar um investimento aproximado de R$ 100 mil, com cada câmera custando em torno de R$ 5 mil.
Conforme o prefeito Oregino José Francisco, a aquisição dos equipamentos será feita com recursos próprios. Estão sendo licitadas 10 câmeras de giro 360 graus e outras 10 que não possuem esse recurso e serão instaladas nos prédios públicos. “Todo o município será cercado por câmeras de vídeomonitoramento em parceria com a Brigada Militar”, explica. O chefe do Executivo detalha que a ideia é ter espelhamento na Sala de Operações do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Montenegro, e também na sede da Brigada Militar (BM) em Pareci Novo.
Diretor do Departamento de Trânsito, Luis Müller, destaca que já existem duas câmeras de vídeomonitoramento nas ruas da cidade que estão em fase de testes. Ele salienta que o Executivo está em tratativas com a secretaria da Segurança Pública (SSP) para assinar um convênio para que as imagens captadas em Pareci Novo sejam espelhadas para a sede do 5º BPM. Müller explica ainda que foi feito um estudo em parceria com a BM para definir os pontos onde as câmeras que ficarão em via pública serão instaladas.
Oregino afirma que o investimento dará segurança para os moradores e comerciantes. “Os bandidos, no momento em que vão assaltar, eles verificam a área e se o município está com cercamento eletrônico eles certamente vão evitar problemas”, comenta.
Verbas param projeto regional
Criado em 2009 e atualizado em 2014, o projeto para o cercamento eletrônico do Vale do Caí, que previa a implantação de câmeras de monitoramento nas entradas de todos os 20 municípios da região, depende da liberação de verbas da União ou do Estado. “Temos condições de implementar (o projeto) assim que recebermos a verba”, garante o diretor executivo do Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí (CisCaí), Agenor Rigon. De acordo com Rigon, para colocar o projeto em prática hoje, seriam necessários de R$ 10 a R$ 11 milhões.
“Não abandonamos o projeto, estamos bem focados e sempre a resposta é que não se tem recursos”, conta o executivo. Rigon salienta que há cerca de dois meses prefeitos da região tiveram uma reunião agendada com o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, mas ele enviou apenas um assessor ao encontro para avisar os representantes do Vale do Caí que não haveria verbas para o cercamento eletrônico. “Vamos voltar à carga. O projeto está prontíssimo, o que está faltando é dinheiro”, reforça o diretor executivo do CisCaí.