Galpão desaba e danifica dois veículos da Prefeitura de Maratá

Prejuízo. O prequeno imóvel de madeira estaria condenado, mas prefeito alega que faltou tempo para desmontá-lo

Foi uma sorte que o fato aconteceu durante a madrugada da quinta-feira, dia 26, assim os danos foram apenas materiais. Todavia, a Prefeitura de Maratá terá que arcar com a despesa de dois veículos da frota danificados em desabamento no Parque da Oktoberfest. O pequeno galpão usado inclusive estaria condenado devido à precariedade. Mas, a preocupação está mesmo no pavilhão grande da Secretaria de Obras Públicas.

Para o fato do velho galpãozinho ainda estar em pé, o prefeito Fernando Schrammel argumentou que houve falta de tempo para desmontá-lo, pois os pedreiros do Município estariam ocupados com diversas obras. “Ele iria ser desmanchado”, confirmou. Também afirmou que esse espaço era usado apenas para guardar entulhos e servir de garagem para os dois veículos.

Ainda assim, garante que não era frequentado por funcionários. Schrammel também negou que um dos veículos – caminhãozinho Ford F-100 e Volkswagen Parati – seria particular; reiterando que eram usados pela equipe das Obras. A Administração vai orçar os consertos para então avaliar se é vantajoso investir na recolocação desses bens, sendo que um tem mais de 30 anos e o outro em torno de 20 anos.

Preocupação é com pavilhão da Secretaria de Obras
Havia a informação que estado estrutural desse galpão era alvo de uma sindicância. O prefeito afirma que, na verdade, a preocupação seria em relação à sede da Secretaria de Obras, também no Parque e exatamente em frente ao local do desabamento. Esse pavilhão sim foi alvo de uma CPI no ano passado, e motivou recente pedido de laudo técnico pelo vereador Maico Schmitt (PSD).

O edil estava no gabinete quando a reportagem foi recebida pelo prefeito, e mostrou o relatório resultante de sua iniciativa. Um engenheiro atestou que de fato aquela estrutura tem vazamento em parte da cobertura, indicando necessidade de reforma. Schrammel informou que neste caso há processo interno de avaliação, apontando deterioração no teto da parte dos fundos, que fica exposto ao tempo.

“Mas não vamos investir muito, pois a ideia é construir um galpão novo”, disse, esclarecendo que o telhado de troncos deve ser substituído por um de alvenaria. Mas esse prédio não apresentaria o mesmo risco do pequeno galpão, apesar do Ibiá constatar que já houve queda de troncos do teto. Os servidores seguem trabalhando no local. Já as máquinas e caminhões estão sendo guardados na quadras esportivas no Parque.

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