Aluno de 12 anos está em programa de iniciação científica

MEDALHA DE BRONZE. Alunos da Oscar Fauth é destaque nacional em Matemática

O ano de 2025 reserva conhecimento e experiências ao estudante Isaque Barbieri Rutsatz. Além de ingressar no 7º Ano Escola Estadual Erni Oscar Fauth, o brochiense de 12 anos ampliará seu intelecto por meio do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC). A bolsa de estudo CNPq faz parte da premiação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2024 Nacional, onde foi medalha de bronze. Na edição estadual Rutsatz havia sido prata, sendo que em 2024 foi sua primeira participação na OBMEP.

As aulas do PIC – Matemática e Geometria – são online, com duração de um ano e cursadas em paralelo com o Ensino Fundamental. “Virão apostilas para estudar, depois faço aulas online com tutor, então tem uma avaliação”, explica. O jovem talento revela um entusiasmo misturado com ansiedade diante dessas primeiras, mas exitosas, experiências no mundo do conhecimento.

Ele ainda lembra-se do início, ao chegar na Oscar Fauth para um dia normal de aula e ser informado que haveria aplicação de uma prova. Era a primeira fase da Obmep. “Esse ano foi bem difícil, porque minha turma ficou um bom tempo sem ter professor de Matemática, e teve muita troca de professor”, lamenta.

Então. ao avançar à segunda fase, teve a iniciativa de estudar por conta própria, em casa. “Todos os dias eu estudava. Fiz um cronograma de estudos, com incentivo dos meus pais, da minha família”. Depois da segunda prova, foi só marcar no calendário o dia que sairia o resultado.

Com muitos taletos, Rutsatz faz um contratempo de baixo seis cordas as Ciências Exatas

Música, jogos de raciocínio e livros

A rotina de Isaque Barbieri Rutsatz não é diferente de outros garotos de sua idade. “Eu me interesso por assuntos variados e desde pequeno eu sou bem curioso”, descreve o estudante. Mas claro, com alguma peculiaridade. “Meus pais me contam que eu aprendi a ler antes de ir pra escola. Hoje, leio muito!”.

Para equalizar a conta, o menino soma ainda sua veia artística, sendo musicista de contrabaixo, teclado e flauta. Para aguçar a mente enquanto se diverte, jogos de raciocínio, como o Batalha Naval; e ainda soltar imaginação criando formas ao unir as pecinhas de Lego.

O jovem comenta a respeito desta variação de atividades, assinalando que não são exigidas pelos pais com rigidez, com exceção da música, que tem dias marcados. Talvez a única imposição seja a restrição ao uso do celular, em especial redes sociais, que tem liberação apenas nos finais de semana ou supervisionado.

Mãe orgulhosa e confiante no futuro

Como não poderia ser diferente, a mãe Suélen Rutsatz observo a dedicação e vitória com imenso orgulho. “Ele é um menino determinado e empenhado, e a curiosidade em aprender têm sido notável e um diferencial para os resultados. Ele reiterou as dificuldades em 2024, que iniciou com a saída da Escola Municipal Leonar Ricardo e a consequente adaptação à Fauth, onde teve o déficit de docente. “Mesmo assim, alcançou ótimos resultados na matéria, devido a sua dedicação e empenho de estudar”, destaca.

Em relação ao desafio do PIC, classifica como a oportunidade de realizar o sonho de muitas crianças, de ser jovem cientista. A mãe destaca que, além de desenvolver suas habilidades e ampliar horizontes, será um momento de conectar-se com o conhecimento de forma ainda mais profunda e com novas tecnologias.

“Nós, como família, sempre orientamos que ele valorize cada situação vivida e transforme em aprendizado, tendo dedicação, o compromisso e a persistência. E que se divirta aprendendo o que ele gosta!”, finalizou Suélen.

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