Dia do Dentista: um pouco da história da Odontologia

Saúde bucal. O necessário cuidado com os dentes evoluiu muito no decorrer do tempo, mas já existia séculos atrás

Assim como todos os principais avanços da ciência, a Odontologia surgiu da necessidade do homem em lidar com alguma dificuldade, no caso, a necessidade de pôr fim a dor e a perda dentária. Entre os mamíferos carnívoros, a perda dos dentes é um dos motivos mais importantes de morte, afinal, sem dentes saudáveis, torna-se impraticável alimentar-se bem. Inicialmente denominada “arte dentária”, a Odontologia evoluiu através dos tempos até se tornar uma Ciência da Saúde.

A origem de tudo, segundo dados históricos, pode estar ou ao menos passar pelo Paquistão. Isso porque durante uma escavação foram encontrados nove indivíduos com um total de 11 dentes que contariam com equipamentos manuais ancestrais das brocas. Os restos humanos datam de mais de 9000 anos. Embora as cavidades tenham resistido, o mesmo não aconteceu com o material restaurativo. Outra antiga referência vem do Egito e data de 3.700 a.C. Foram encontradas, em manuscritos, citações a problemas bucais, como dores de dente e feridas gengivais. Já na Grécia, Hipócrates descreveu em seus estudos alguns aspectos da odontologia, como a cárie dentária e má-oclusão.

Porém, o termo “dentista” foi criado em 1363, na França, por Guy de Chauliac. Ele adotou a ligadura intermaxilar nas fraturas e recomendava aos “dentistas” remover os dentes. Dando alguns saltos na história, chegamos a chamada “odontologia moderna”, cujo “pai” é Pierre Fauchard. Em 1728, o francês publicou “Tratado dos dentes para os cirurgiões dentistas.” Foi a primeira obra a descrever a anatomia oral, sintomas de patologias, técnicas para remoção de cáries, restaurações e implantes dentários.

Atualmente, os profissionais contam com o que há de mais moderno para garantir o sorriso dos pacientes. Fotos: Banco de imagens

Veja dicas para cuidar bem dos dentes
Escovação adequada – A maneira mais fácil de ajudar na limpeza e na saúde dos dentes é manter uma escovação adequada. O ideal é escovar os dentes três vezes ao dia, após as refeições.
Use o fio dental – O fio dental ajuda a remover partículas de comida e outras substâncias que a escovação, mesmo que bem feita, não consegue remover.
PARE DE FUMAR – O fumo leva ao câncer de boca e complicações dentárias. O cigarro causa, ainda, mau hálito. Além disso, o tabaco deixa os dentes amarelados.
Evite refrigerante, café e álcool – As bebidas contêm uma grande quantidade de fósforo, necessário para a saúde bucal, mas que, em excesso, pode reduzir o nível de cálcio do corpo, o que leva a queda de dentes e problemas na gengiva. Algumas dessas bebidas também favorecem o escurecimento dos dentes.
Alimente-se bem – Assim como ocorre com qualquer parte do corpo humano, é uma alimentação de qualidade que mantém os dentes saudáveis. Os dentes precisam de muito cálcio, nutriente presente em bebidas como o leite e o iogurte e em alimentos como o brócolis, o queijo, e outros derivados do leite.
Vá ao dentista regularmente – Visitas regulares ao dentista, pelo menos uma vez ao ano ou de acordo com a recomendação profissional, são necessárias para a manutenção de uma higiene oral completa e adequada. Além disso, nessas visitas o dentista será capaz de identificar problemas nos seus dentes e tratá-los o mais rápido possível.
Use um enxaguante bucal – Ele não é essencial como a escovação, mas complementa a higiene bucal. Cuidado com a qualidade do produto utilizado.
Fique atento – A qualquer sinal de modificação na arcada dentária, seja de coloração, sangramentos, dores de dente, ou demais alterações, procure imediatamente um dentista.
Proteja seus dentes – Evite lesões ao utilizar os dentes para outros fins que não mastigar os alimentos. Portanto, nada de usar os dentes como abridor de latas, garrafas ou de pacotes. Cuidar dos dentes não é apenas questão de aparência, mas um meio para evitar doenças sérias.

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