Um mês após morte de agente de saúde, caso ainda não foi esclarecido

Neste sábado, 24, completa um mês da morte da agente de saúde Thaiane de Oliveira, 29 anos. A jovem foi atingida no peito por um disparo de arma de fogo efetuado pelo próprio companheiro, durante a madrugada. O crime ocorreu em Capela de Santana e ainda aguarda esclarecimentos.

O marido de Thaiane, que é policial militar, teria dito, em depoimento informal aos colegas que lhes prestaram socorro, que confundiu a mulher com um invasor. Naquela noite, a energia elétrica do imóvel estaria desligada para evitar riscos com raios, já que havia instabilidade climática. Ao ver um vulto, o homem teria falado algo, mas como a pessoa não disse nada, ele acabou efetuando dois disparos, sendo que um deles foi certeiro.

Thaiane faleceu logo em seguida. O companheiro foi encaminhado para atendimento médico, por ter entrado em surto. Passados 30 dias do ocorrido, o principal suspeito continua internado no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre.

Segundo informações do advogado que presta assessoria à família do policial, o brigadiano apresenta quadro de depressão e Transtorno Pós-Traumático, e está sob cuidados médicos na ala de psiquiatria da instituição de saúde. Devido a recomendações médicas, o paciente só pode manter contato com membros da própria família. Por isso, ainda não prestou depoimento sobre o caso. Informações extra-oficiais dão conta de que, nesse período de internação, o homem teria tentado tirar a própria vida três vezes.

Essa semana, familiares de Thaiane prestaram novos depoimentos. A irmã da agente de saúde, Gabriela de Oliveira, 20, acredita que o resultado da perícia realizado nos celulares da vítima e do marido dela, serão determinantes para o andamento da investigação. Contudo, a Polícia Civil ainda não recebeu esses relatórios.

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