Reconstituição da morte de inspetor segue na próxima semana

A reconstituição da morte do inspetor de polícia Leandro de Oliveira Lopes, de 30 anos, continuará a ser realizada na próxima semana. Nestas terça, quarta e quinta-feira foram cumpridas a primeira, segunda e terceira etapas do trabalho respectivamente. A próxima está programada para quinta-feira, dia 9. Também não está descartada uma quinta etapa, ainda sem data para ocorrer.

Leandro morreu ao ser atingido por um tiro de fuzil calibre 556. Participam da reconstituição policiais que estavam presentes no dia do crime além de peritos. Um dos objetivos da iniciativa é identificar se o disparo partiu da arma dos indivíduos que estavam no sítio onde ocorreu o assassinato, na localidade de Matiel, próximo a ERS-124, ou se trata-se de “fogo amigo”.

A reconstituição está sob responsabilidade do delegado regional Marcelo Farias Pereira, Visando não prejudicar o andamento do procedimento, a autoridade policial não tem se manifestado sobre o caso.

Em outra frente, segue as buscas por Valmor Ramos, o “Bilinha”, 42 anos, contra quem os policiais tentavam cumprir mandado de prisão quando foram recebidos a tiros na propriedade rural. Foram feitas diversas diligências na Região Metropolitana, Litoral Norte e, inclusive, fora do Estado. “Seguem as investigações para encontrá-lo. Mais cedo ou mais tarde ele será localizado. Sempre digo que é uma questão de honra para nós a prisão dele”, comenta o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Fábio Motta Lopes.
O comparsa de Bilinha, Paulo Ademir de Moura, 36, acabou preso no dia 19 de maio. Ele foi localizado em um sítio no município de Maquiné, Litoral Norte, próximo a ERS-484. O homem estava com a namorada quando os cerca de 25 agentes entraram na propriedade. Com o acusado, foi apreendida uma pistola 9 milímetros, mesmo calibre utilizado para atacar os policiais no dia do crime.

Relembre o caso

Leandro foi morto durante cumprimento de mandado de prisão contra “Bilinha”. O inspetor e mais 23 policiais, entre eles integrantes do Grupamento de Operações Especiais (GOE), foram recebidos a tiros quando ingressaram no sítio, onde estavam os criminosos.

Os agentes estavam, aproximadamente, 30 metros da propriedade quando a dupla começou a atirar contra eles.
O projétil que atingiu a vítima ultrapassou o colete e atingiu o tórax de Lopes, que seguia no terceiro grupo. Levado por colegas, ele chegou a ser atendido no Hospital Sagrada Família, em São Sebastião do Caí, mas não resistiu ao ferimento.

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