Primeiro júri de 2024 será em abril, com julgamento de primos por tentativa de homicídio

CRIME ocorreu em 2021 na Esquina da Sorte quando vítima foi agredida com golpes de enxada, socos, chutes e tiro

Após mais de oito meses, somente em 3 de abril o Fórum de Montenegro vai voltar a sediar um júri popular. O julgamento, que acontece em crimes contra a vida, vai ocorrer a partir das 10h da manhã, tendo dois réus, acusados de tentativa de homicídio em crime ocorrido na Esquina da Sorte, do bairro Santo Antônio, na noite do feriado de 24 de junho de 2022.

O último júri popular tinha ocorrido em 26 de julho do ano passado. Com o retorno da juíza titular previsto para o final de março, os julgamentos no tribunal do júri voltarão a ser realizados. Estarão no banco dos réus dois primos, de 32 e 29 anos, que se encontram presos. Conforme denúncia do Ministério Público (MP), os dois acusados, por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa, desferiram vários golpes de enxada, socos e chutes, além de disparo de arma de fogo contra a vítima, a qual sofreu lesões graves. O agredido, além de tiro no abdômen, sofreu múltiplas fraturas, principalmente na cabeça e outras partes do corpo. Foi salvo graças à intervenção de populares e encaminhado pelo Samu ao Hospital Montenegro (HM Regional) de onde, devido à gravidade, foi removido para o Pronto Socorro (HPS) de Canoas. Ele ficou com graves sequelas devido as inúmeras fraturas e perda de parte de órgãos.

De acordo com relato do MP, com base na investigação policial, os denunciados chegaram a um mini mercado em um automóvel Gol, portando uma enxada. Em seguida teriam começado a agredir a vítima, com golpes de enxada, socos e chutes, além do disparo de arma. Mesmo após o tiro e a vítima encontrar-se no chão, as agressões teriam continuado. A suspeita da Polícia é que o crime tenha sido motivado por vingança, já que os acusados desconfiavam de fatos que teriam sido praticados pela vítima em relação a um suposto furto de dinheiro de um dos denunciados.

Os dois réus tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça e seguem no sistema prisional. Um deles foi preso em 1º de julho, pela Polícia Civil, no bairro Germano Henke. E o outro foi preso pela Brigada Militar em 8 de setembro, no bairro Santo Antônio.

 

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