SERÁ RETIRADA a proposta de alteração de sentido na Rua Capitão Cruz, mas continua a da beira do rio
O projeto de revisão do Plano de Mobilidade Urbana, apresentado recentemente na Câmara de Vereadores e que está postado no site da Prefeitura de Montenegro, contendo 695 páginas, segue gerando alguns questionamentos.
Um dos pontos que propõe mudanças no trânsito de Montenegro se refere ao sentido das vias. Durante o levantamento, o estudo aponta que foram identificados alguns locais como sendo problemáticos devido à largura do leito das ruas, que não suporta adequadamente o volume, fluxo e tipo de veículos que trafegam, de acordo com as dimensões recomendadas. Isso inclui não só a pista de rolamento, mas também o espaço para o estacionamento dos veículos. Além das condições atuais e existentes, o plano também levou em conta as proposições futuras, visando melhorar a fluidez e distribuição do tráfego de acordo com a adequação no sentido de cada via.
Pelo levantamento, a análise da equipe técnica da empresa contratada observou muitos conflitos na área central, devido ao saturamento das ruas João Pessoa e Ramiro Barcelos. E por isso chegou a sugerir a mudança de sentidos na Rua Capitão Cruz, uma das principais do centro, no trecho entre as ruas Santos Dumont e Fernando Ferrari, de modo a trazer aos usuários uma segunda via para tráfego na região comercial de Montenegro. Além dessa mudança, propõe o prolongamento dos sentidos das ruas Osvaldo Aranha, Santos Dumont e Fernando Ferrari, nos trechos que ainda são mão dupla.
Com relação a essa alteração de sentido, sugerida no plano, a arquiteta e urbanista Amanda Andrade, da empresa Líder Engenharia & Gestão de Cidades, que apresentou o projeto na Câmara de Vereadores, confirma que, em propostas anteriores foi sugerida a mudança de sentido para mão dupla na Rua Capitão Cruz, como era anteriormente. Entretanto ela diz que, com os ajustes sugeridos em relação à rede cicloviária, essa proposta foi desmanchada. “Nesta colocação há um erro, pois não haverá mudança de sentido na Capitão Cruz”, afirma. “Iremos retirar essa frase do documento e avisarei em posteriores reuniões”, completa.
Lembrando que na mesma Rua Capitão Cruz, assim como nas ruas Buarque de Macedo, José Luiz e Bruno de Andrade (Timbaúva), foi proposto pelo projeto que tenha apenas uma faixa de estacionamento, de um dos lados da via. E que as ruas Ramiro Barcelos (centro), Torbjorn Weibull (Timbaúva) e Álvaro de Moraes (beira do rio) não tenham áreas de estacionamento, o que vêm gerando polêmica e resistência, principalmente por parte dos comerciantes da área central.
