CRIMINALIDADE. 24 horas após o crime, a casa da filha da vítima foi furtada
A primeira semana do mês de setembro vai ficar marcada na memória de uma família de moradores de Montenegro. Infelizmente, as lembranças não serão boas. Pai e filha tiveram grandes prejuízos. O primeiro acabou assaltado após ser abordado por homens que tentaram fazê-lo cair no, famoso, golpe do bilhete premiado. Já a segunda vítima da criminalidade teve sua casa invadida 24 horas após o primeiro abalo familiar.
Ainda nervosos com os fatos ocorridos nas manhãs de quarta, 4, e quinta-feira, 5, os cidadãos não querem informar seus nomes, nem os locais onde moram. Contudo, querem que essa história sirva de exemplo para evitar que mais pessoas passem por isso.
O morador do interior do município se deslocava próximo à rodoviária de Montenegro quando foi abordado por um homem. O sujeito, chorando, disse que ninguém queria lhe ajudar e por isso perderia um prêmio ganho na loteria.
Enquanto conversavam, um comparsa se aproximou com falso interesse no bilhete. O dono disse que entregaria o jogo a quem lhe pagasse R$50 mil. O montenegrino afirmou não ter o valor e acabou falando mais do que devia sobre dinheiro. “O máximo que tenho é R$10mil”, disse a vítima, de forma inocente, aos criminosos.
A informação foi suficiente para que ambos tomassem uma atitude extrema. Um dos homens estava armado e forçou o aposentado a entrar em um automóvel branco e levá-los até onde estava o dinheiro. Todos foram à casa do cidadão onde foi pega a quantia. Depois de conseguirem o que queriam, o idoso foi largado no bairro Senai. O caso foi registrado na Delegacia de Policia de Pronto Atendimento (DPPA).
O que a família não esperava, era ter de retornar à Delegacia de Polícia tão rapidamente, por conta de outro crime, dessa vez na área urbana. Duas residências vizinhas, situadas em uma via de intenso movimento, próximo a uma escola, foram invadidas em plena luz do dia. Uma delas da filha da vítima do bilhete.
A mulher não sabe se há relação entre os crimes, mas estranha o fato do veículo usado nos furtos ser da mesma cor e semelhante ao descrito por seu pai. Imagens de câmeras de segurança, onde o veículo aparece, serão analisadas na investigação.