Brigada estuda pedir a anulação de questões do concurso

O Comando da Brigada Militar (BM) estuda pedir a anulação de algumas questões do concurso para ingresso na corporação realizado nesse domingo. Foi solicitada uma avaliação jurídica para analisar essa possibilidade. A polêmica leva em conta o fato de alguns dos enunciados terem afirmações consideradas em favor dos atuais governos estadual e federal. A situação gerou indignação e revolta nas redes sociais. O certame tem o objetivo de preencher 4.100 vagas de nível médio e contou com mais de 35 mil inscritos.

Um dos textos contidos na prova, por exemplo, após salientar a abertura de 6.100 vagas para reforçar a segurança pública perguntava. “Quem era o secretário à frente da Secretaria de Segurança Pública (SSP) quando essa medida para reduzir o déficit de pessoal nos órgãos pertencentes à segurança pública foi instituída no Estado do RS?”. A resposta correta era “Cezar Schirmer”, o atual titular da pasta.

Em nota divulgada nessa segunda-feira, o Comando da BM argumenta que “ a empresa responsável pelo certame, Fundatec, contratada nos termos da lei nº 8.666/93, é responsável exclusiva pela condução da prova intelectual em todas as suas fases: elaboração, aplicação e correção, sendo igualmente a única encarregada pelos textos e situações concretas utilizadas na formulação das questões.”

A nota completa: “O Comando da corporação determinou avaliação jurídica quanto à viabilidade da anulação de questões que, de alguma forma, violaram o princípio da impessoalidade”.

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