Boato do sequestro de criança vira caso de polícia

O Setor de Investigações (SI) da 1ª DP de Montenegro quer descobrir quem lançou um boato no aplicativo WhatsApp a respeito de sequestro de criança. No áudio, um homem cita como fonte o capitão Suzin, do 5º BPM, que inclusive é chamado de “coronel”. O oficial declarou que a informação não é verídica e que seu nome foi usado de forma indevida. Ao ratificar que não há registro de tentativas de sequestro na cidade, salientou que alertas desses são repassados diretamente à imprensa.

A gravação diz que há dois crimes confirmados, o que é uma mentira, sendo que cita também como fonte o Ibiá. Na edição de quinta-feira (24), a matéria apenas descreve a interpretação de uma mãe que viu uma desconhecida conversar com seu filho de 10 anos no portão. Ela descreveu essa experiência perturbadora no Facebook, quando revelou comentários de vizinhos a respeito de outros dois casos.

Porém, sem relato de que as crianças tenham sido agarradas. A reportagem afirma ainda que não há nenhum caso de sequestro confirmado, assim como ninguém fez registro oficial. O chefe da SI, inspetor Alisson Castilhos, confirmou apenas que houve centenas de ligações descrevendo, mas nada formalizado.

Ele explica que para haver uma investigação é preciso ter uma vítima, sendo que nem a BM foi chamada para prestar socorro. “Para nós não passa de boato e de uma grande irresponsabilidade. Até que algo de concreto surja”, declarou. Denúncias a respeito do autor da gravação podem ser feitas pelos telefones 3632-1111 (1º DP), 197 (Emergência da Polícia Civil) 190 (Emergência da BM).

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