RISCO. Bombeiros Militares alertam para evitar queimadas descontroladas
No período do verão costuma aumentar o número de ocorrências envolvendo o chamado “fogo em mato”, um risco ampliado em período de escassez de chuva, como o vivido neste janeiro de 2025. Com a vegetação seca, estes incêndios florestais ocorrem com mais frequência, dando muito trabalho aos Bombeiros e colocando a população e seu patrimônio em risco.
Segundo o sargento Ricardo Mattos, do Corpo de Bombeiros Militar de Montenegro, praticamente todos os dias a guarnição tem controlado focos de chamas em vegetação. Muitas vezes são queimadas que podem até atingir casas e prédios; além do perigo no caso de incêndios ocorridos na margem de rodovias, com fumaça reduzindo o campo de visão.
Foi o caso de uma ocorrência na BR-386, nesta semana, quando uma grande área de vegetação acabou sendo atingida, gerando o perigo de acidente causado por este fator. “A orientação é não fazer qualquer tipo de queima, como de vegetação, lixo, entulhos ou outro tipo de material. Não é um momento propício de fazer queimada. Pode perder o controle”, destaca Mattos.
“Está muito seco, com o verão intenso. Os tabagistas também não devem jogar o resto de cigarros acessos pela janela dos veículos. Qualquer faísca, com um pouco de vento, pode iniciar um grande incêndio”, completa. Até mesmo vidro, como de garrafa, jogado na vegetação ou em meio ao lixo, ao refletir e condensar os raios solares, pode iniciar combustão.
Sobre as queimadas, que muitas vezes ocorrem em localidades do interior, Ricardo Mattos diz que são muito perigosas neste momento e que não devem ser feitas. “Deve ser solicitada autorização para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, diz, sobre o risco não só de fugir ao controle, causando grandes danos e crime ambiental.
“Não é hora de fazer queimada, como de galhos e arbustos. E o mesmo vale com relação a lixo”, alerta, lembrando que prevenir é a melhor solução. Ele pede a conscientização da população. “Com fogo não se brinca”, completa.