A expectativa dos criadores de gado em ver a Marinha patrulhando o Rio Caí será frustrada. Os membros da Associação de Pecuaristas do Vale do Caí (Apevale) queriam essa presença para coibir os crimes de furto e abate de gado, pois as quadrilhas têm se movimentado pela água. Todavia, a assessoria de imprensa enviou ao Ibiá posicionamento descartando essa possibilidade.
Segundo o texto, o abigeato trata-se, em princípio, de crime comum, que não se aplica as hipóteses de atuação desta Força Armada. Portanto, é de competência dos órgãos policiais locais. O comando do 5º Distrito Naval esclarece que a Marinha, como as demais Forças Armadas, destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais.
Além de outras ações pertinentes, ela atua por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores. Isso, sempre preservando as competências exclusivas das polícias judiciárias. “Diante do exposto, caso haja solicitação para que a Marinha vigie as águas e aborde as embarcações para identificá-las, serão mantidas as ações de inspeção naval de cunho administrativo”, finaliza.