Remédios vão ficar até 5,21% mais caros

Após dois meses de suspensão, o governo federal autorizou na noite de segunda-feira, 1º de junho, o reajuste de até 5,21% no preço dos medicamentos neste ano. As empresas já têm o aval para aplicar o novo valor.

Essa correção ocorre anualmente, analisada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Isso sempre ocorria em abril, mas, com o início da pandemia, foi adiado após acordo entre o governo e a indústria.

Não é um percentual único. Dependendo do medicamento, a alta poderá ser mais baixa: de 4,22% ou de 3,23%. Esse teto de reajuste é superior ao do ano passado, que foi de 4,33%, e até maior que o da própria inflação, que acumulou 4,01% entre março de 2019 e fevereiro de 2020.

Em Montenegro, as farmácias ainda não sentem o impacto da variação. É normal, visto que possuem estoques e há uma regra informal entre os estabelecimentos de só ir repassando as altas após elas chegarem, efetivamente, dos laboratórios.

ATUALIZAÇÃO: O Senado aprovou na noite de terça-feira, 2, um projeto que congela o preço dos medicamentos por mais 60 dias. Ele também trata dos planos de saúde, que ficam congelados por 120 dias. O texto ainda precisa ser transformado em lei.

É POSSÍVEL POUPAR

Cabe lembrar a quem queira poupar nos medicamentos que a pesquisa de preço é o melhor caminho, dada a grande quantidade de varejistas da área na cidade. Em tempos de circulação reduzida, sites especializados, como o Clique Farma ou o aplicativo da Nota Fiscal Gaúcha, podem ajudar nesse sentido. Há também a opção pelos genéricos, os laboratórios que oferecem cadastros de desconto em programas de fidelidade e o Programa Farmácia Popular que auxilia na aquisição dos remédios. Procure as alternativas. Cada real poupado vale a pena.

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