Está oficializado o percentual de reajuste dos benefícios pagos pelo INSS em todo o Brasil. O índice foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20 de janeiro, em portaria interministerial. Os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão aumento de 10,16% na remuneração. Com isso, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22. Seguem, conforme a legislação, a variação da inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC.
Quem recebe o salário mínimo, definido no fim de 2021, teve diferença um pouco maior; de 10,18% (R$ 1.212,00). Bom destacar que os 10,16% valem para quem já recebia os benefícios em 1º de janeiro do ano passado. Quem virou beneficiário ao longo de 2021 terá o reajuste proporcional à inflação registrada no período em que recebeu o benefício.
Com a atualização, a tabela de contribuição paga pelos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos ficou em: 7,5% para quem recebe até um salário mínimo; 9% pra quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35; 12% pra quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03; e 14% pra quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22. Desde a reforma da Previdência, as taxas são progressivas, cobradas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa.
Os pagamentos de janeiro iniciam por quem recebe até um salário mínimo, no dia 25, conforme o número do benefício. Quem recebe acima do mínimo começa a receber a partir de 1º de fevereiro. Veja a tabela divulgada pelo INSS: