Sobrevivência de égua e potro dependem de ajuda da população

Os animais, vítimas de maus-tratos, necessitam de doações de alimentos

Uma égua e seu filhote, vítimas de maus tratos, foram resgatados pela Associação Montenegrina dos Guardiões dos Animais (Amoga), ambos em estado de desnutrição. Debilitados, os animais precisam de cuidados especiais para sobreviver. A ONG pede para que a comunidade colabore por meio da doação de ração, milho e leite.

Voluntária da Amoga, Márcia Beatriz Bastos conta que os animais foram encontrados em um terreno na rua Fernando Ferrari, no bairro Industrial, em Montenegro. O dono dos cavalos já era conhecido dela. Há algum tempo, a Amoga já havia retirado outros animais do mesmo sujeito e pela mesma causa: maus tratos. Márcia monitorou a situação dos equinos e chegou a falar com o dono para que lhe entregasse os bichos sem precisar da intervenção da Polícia, mas o mesmo se recusou a fazer isso.

Na semana passada, acompanhada pela Brigada Militar, Márcia conseguiu retirar mãe e filhote do terreno onde estavam amarrados e conduzi-los para um local adequado as suas necessidades. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e o cidadão vai responder pela acusação de maus tratos. A égua tem um dos olhos furados e, segundo relatos, o ferimento foi ocasionado pelo próprio dono do animal.

Agora ambos estão em segurança, mas o estado de fraqueza exige cuidados especiais. Márcia conta com a orientação de profissionais da área veterinária para agir em relação à situação. A intenção é deixar mãe e filho juntos dentro de uma estrebaria por todo o período do inverno. Mas só isso não é suficiente para a recuperação deles. É preciso uma alimentação diferenciada para tentar reaver o peso perdido. “O potro está com a metade do peso que deveria ter. E a égua surpreende por estar viva”, conta a voluntária.

Márcia acredita que, com boa alimentação, será possível salvar a dupla. Mas, para isso, pede ajuda. “Precisamos de milho em farelo, ração, leite integral e em pó. Além disso, será ótimo se alguém puder doar vitaminas e cálcio.” O milho e o leite em pó são para a égua. Já o integral é para o filhote de quatro meses.

Quem quiser contribuir pode comprar o milho em farelo na agropecuária Pilger, na rua Capitão Cruz, próximo à Praça Rui Barbosa, ou, se preferir, pode entrar em contato com a voluntária por meio do número 51 9 9928-9983.

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