Sindicatos coletam nomes contra a Reforma Trabalhista

Até o final deste mês, o Fórum Sindical da Classe Trabalhadora de Montenegro e Região está na praça Rui Barbosa para coletar assinaturas dos funcionários afetados com a Reforma Trabalhista, que entrará em vigor em 11 de novembro.

INTEGRANTE do Sindicato da Alimentação, Adilson Flores diz que a reforma prejudica o trabalhador

O movimento visa obter nomes que revoguem as leis de número 13.467, de 13 julho de 2017 e 13.429, de 31 de março deste ano. O coordenador de Formação, Cultura e Lazer do Sindicato da Alimentação, Adilson Cabral Flores, reforça que a nova constituição não beneficia o empregado. “Temos um mês para conseguir um milhão e 300 mil assinaturas. Depois, o documento será levado ao Congresso”, afirma. Até o final da manhã de ontem, a equipe da Praça havia obtido 11 nomes. No entanto, várias listas estão distribuídas em todos os estados do Brasil. “É impossível contabilizar quantas já temos ao todo”, explica.

No sábado, dia 7, a partir das 9 horas, representantes dos sindicatos vão estar na Praça Central, explicando à população quais as perdas para o trabalhador com a Reforma. Jeverton Lima e Ricardo Franzoi farão palestras ao ar livre também. Para assinar o documento, é necessário apresentar o título de eleitor.

Reivindicações:
– Dispensas coletivas: permite que a empresa demita, sem negociações prévias com sindicatos.
– Redução do intervalo de almoço: o chefe poderá reduzir o período para 30 minutos.
– Trabalho intermitente: Funcionário fica à disposição da empresa e só vai receber pelas horas que trabalhar. É a oficialização do “bico”.
– Equiparação salarial: a diferença de tempo na empresa passa de dois para quatro anos e inclui até dois anos no tempo de função.

 

 

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