Serviços estão prejudicados desde quinta-feira. E não há prazo para retorno
Na manhã de quinta-feira, a agência da Receita Federal ficou sem telefone e internet e, por consequência, sem sistema. O mesmo ocorreu com a agência dos Correios e com o INSS. O problema ocorreu pelo rompimento de um cabo de fibra ótica no local. Na sexta-feira, a Oi – que atende pela rede – fez o conserto. Ao contrário do restante dos envolvidos, no entanto, na Receita, o serviço não se normalizou.
Apenas a falta de telefone foi normalizada no local. O órgão está abrindo normalmente, mas apenas com o intuito de dar orientação, visto que nem mesmo os funcionários podem realizar suas atividades sem o acesso à rede. Hoje, a agência tem orientado encaminhamentos aos casos de maior urgência para as unidades de outros municípios, como Santa Cruz, Lajeado, Novo Hamburgo ou São Leopoldo, dependendo do caso.
Os agentes estão a disposição da comunidade que tenha dúvidas se sua situação pode esperar ou se é necessário o encaminhamento com urgência. Pode-se entrar em contato com o local pelo número (51) 3632-1012, das 8h às 12h e das 13h às 17h. A equipe lamenta a situação. “Isso nos preocupa, porque atendemos vários municípios e as pessoas vêm de longe até a Receita e não conseguem ser atendidas”, coloca o chefe da agência, Mauro Roberto Medina. “Nós temos interesse de que as pessoas entendam que nós não temos o que fazer. A Receita está tentando o que pode.”
Oi ainda investiga as causas do problema
Mauro revela que a operadora de telefonia Oi ainda não sabe onde está o problema que atinge somente a Receita, tendo acionado unidades de Porto Alegre e do Rio de Janeiro para uma análise mais detalhada. Ontem, mais um rompimento de cabo foi constatado entre Montenegro e Porto Alegre, mas não se confirma que isso seja a causa, visto que a empresa já havia tentado, sem sucesso, caminhos alternativos para a passagem do sinal.
A agência destaca a boa vontade do técnico que tem feito as visitas locais para análise, mas garante que tomará as devidas providências sobre a situação. “Por se tratar de contrato com órgão público de prestação de serviço, essa falta do serviço vai ter que ser analisada. Se for constatado que houve uma falha da prestadora, será aberto um processo administrativo de revisão”, frisa o chefe de atendimento, Felipe Franco. “Vai haver penalização, se houve alguma falha na prestação, o que não pode ser confirmado no momento.”