Secretaria de Saúde esclarece caso de idosa que não conseguiu remoção

Débora Silva, moradora de Montenegro, buscou o setor de remoções do Município para transportar a mãe, dona Geni Vargas Silva, que havia recebido alta do Hospital Montenegro no dia 27/01. A intenção era levar dona Geni para um asilo em Paverama, onde a idosa reside. Débora relata que, ao entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, foi informada que a remoção deveria ser realizada por Paverama. Inconformada com a situação, a moradora entrou em contato com o Jornal Ibiá para relatar o caso, que segundo ela, foi tratado com descaso. “Minha mãe ficou desde manhã esperando a remoção e à tarde que me disserem que não iria vir”, relata Débora.

O episódio foi esclarecido pelo secretário Municipal de Saúde, Rodrigo Streb. Ele explica que a orientação do setor de remoções à moradora foi, de fato, buscar a possibilidade do transporte ser realizado pelo município onde a idosa reside, por conta da alta demanda do setor em Montenegro. “O nosso serviço de remoções iria levar ela, porque nós temos esse serviço pra fora de Montenegro e o cartão do SUS dela até então era daqui. O que ocorreu foi um equívoco na forma que foi colocado. Mas no fim acabou tudo resolvido e a remoção foi feita por Paverama, que é onde ela reside”, declara o secretário.

Streb afirma que o setor tem uma alta demanda diária de remoções de pessoas com consultas, procedimentos e exames em outros municípios. Além disso, alguns funcionários foram afastados por conta da Covid-19. Por isso, em alguns casos, há uma espera maior pelas remoções.

O secretário também esclarece que a setor realiza o transporte apenas de pessoas que residem em Montenegro. “Se o paciente vem de outro município fazer algum procedimento de saúde aqui em Montenegro, quem tem que fazer a remoção é o município onde essa pessoa reside”, aponta. Em casos como de dona Geni, que era moradora de Montenegro e está asilada em outra cidade, a orientação do secretário é que as famílias transfiram o endereço do cartão do SUS para o município onde se está asilado. “Isso facilita tanto na questão da remoção como na procura por atendimento médico na cidade onde se está asilado”, afirma Streb.

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