Moradores de diversos bairros de Montenegro enfrentaram problemas no final da semana passada com a coloração escura da água que abastece as residências. Em resposta às reclamações, tanto o Executivo quanto o Legislativo municipal tomaram medidas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.
Representantes da Prefeitura foram até a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS) para solicitar fiscalização sobre a Corsan Aegea, responsável pelo abastecimento de água na cidade. A AGERGS é responsável por regular e fiscalizar a prestação de serviço da Companhia.
Durante a reunião, o gerente de Contratos e Convênios, Silvio Kaél, apresentou um dossiê contendo fotos e vídeos que comprovam a má qualidade da água distribuída em Montenegro. Ele solicitou a intervenção da agência reguladora e uma compensação para os consumidores afetados. Também participaram do encontro o procurador Tiago Casado, o procurador-geral Alexandre Muniz de Moura e o secretário de Gestão e Planejamento, Rafael da Cruz. Eles foram recebidos pela diretora regional Ana Carolina Ribeiro e pelo técnico superior Vagner Godoy.
A AGERGS informou que dará início a uma fiscalização rigorosa sobre o caso, cobrando melhorias imediatas da Corsan Aegea. Caso as exigências não sejam atendidas, a empresa poderá ser multada.
Já a Câmara de Vereadores de Montenegro decidiu acionar o Ministério Público para buscar explicações sobre o problema ocorrido na última sexta-feira. Uma audiência está prevista para esta semana. A questão foi tema de uma reunião emergencial da Mesa Diretora do Legislativo, realizada na manhã desta segunda-feira,6.
De acordo com o presidente da Câmara, vereador Talis Ferreira, também será solicitada uma reunião oficial com a superintendência regional da Corsan/Aegea. O objetivo será discutir o contrato firmado em 2022, que prevê um investimento de R$ 60 milhões no município até 2062, com aporte anual de R$1,5 milhão ao ano.