Obra próxima ao Rio interrompe trânsito por 15 dias

Corsan. Haverá desligamento de água somente no final da construção, durante três horas, para interligar as redes

O trecho da T. Weibull compreendido entre as ruas Otaviano Moojen e Acácia Negra está bloqueado, durante 15 dias, devido à obra da substituição da tubulação pela Corsan
, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Porém, a água será fornecida às residências normalmente. Haverá desligamento somente ao final das duas semanas, durante três horas. Lutero Fracasso, gerente da Companhia Riograndense de Saneamento, explica que o cano em que passa a água é do lado oposto de onde a obra está sendo realizada. “Por isso, não haverá alterações nesse sentido”, afirma.
O trecho é de 350 metros e a tubulação tem 50 milímetros de diâmetro. A obra faz parte de um cronograma que a Corsan segue juntamente com a Prefeitura de Montenegro. “Por ser uma estrutura muito antiga e com altos índices de vazamento, vimos necessidade de trocar por uma rede de fibrocimento”, justifica Fracasso. “Mas é importante lembrar, tendo em vista as várias críticas e reclamações que recebemos, que a água não será interrompida durante a obra. Somente o trânsito, estando livre das 18h às 7h e aos finais de semana”, enfatiza.

José Carlos Arende, operário

Para fugir dos bloqueios, os motoristas devem fazer uso de vias internas dos bairros Municipal e Industrial, ou optar pela Rua Bruno de Andrade/José Luiz e a Avenida Ivan Jacob Zimmer em seus deslcamentos.

O operário João Carlos Arende, 56 anos, não tem queixas sobre a construção. “Começaram de manhã e os homens da obra são bem organizados. Não dá para ver maiores transtornos que a rua aberta na lateral”, afirma.

Carlos Camargo

O comerciante Carlos Camargo, de 55 anos, está indignado com a falta de preocupação da Corsan. “Ninguém falou nada. Não se prestaram nem a colocar um aviso na conta de água. Simplesmente cortaram um pedaço da rua e fiquei sabendo que os carros não vão mais poder entrar no posto”, ressalta.

Alessandro Vargas Bernardino

Alessandro Vargas Bernardino, 46 anos, contabilista, está preocupado com o tempo em que a rua estará interrompida. “Enquanto comerciante, todo esse processo dificulta que eu trabalhe normalmente, porque os clientes não vão chegar aqui com seus veículos. E a maioria quer facilidade de acesso”, aponta.

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