conheça a caminhada da atleta e treinadora dentro do esporte
Aos 29 anos, Patrícia Atkinson é atleta e também dedica sua vida ao treinamento físico. Ela foi a mais votada na categoria Esporte, no prêmio Mulheres que Brilham. Proprietária da academia PA treinamento, Patrícia tem pós-graduação em Biomecânica e Fisiologia do Exercício. Ela conta que o esporte nunca deixou de estar presente em sua vida. “Sempre gostei. Se tinha que ir em contraturno de colégio para treinar para uma intersérie, eu estava lá”, relembra. Com apenas 16 anos, Patrícia já começou a frequentar academias. “Primeiro com aulas de ginástica, jump e depois fui indo para a musculação. Foi a partir daí que eu comecei a correr”.
Mas foi quando entrou na área da saúde no esporte, durante a faculdade, que houve o encantamento. “Foi onde eu fui me apaixonando pela profissão. Hoje com certeza eu sigo trabalhando pelo amor à profissão, por saber que com ela eu consigo fazer diferença na vida das pessoas”, pontua.
Com 19 anos, ela já trabalhava em uma academia da cidade. Inicialmente, como secretária, mas, em seguida, como professora. Após cerca de um ano, foi para outra academia e iniciou os trabalhos com sua paixão: a corrida. E a atleta é direta em afirmar: foco, determinação e organização são indispensáveis. “Eu comecei dando aula para três, quatro alunos. Eu sou uma professora muito chata, exigente. Meus alunos sabem. Se tu quer resultado, tem que fazer, então se tem treino, tem treino. Independente se tem vento, chuva ou frio. Se tu quer ajuda pro teu resultado, eu vou te ajudar, mas é uma via de mão dupla, tu tem que fazer tua parte”, destaca.
Ela conta que saber conciliar o lado atleta com o lado treinadora é ponto muito importante. “Eu sempre fui mais treinadora do que atleta. Eu me descobri atleta pelos meus alunos. A gente começou a participar de provas que eram em grupo, então os alunos me chamavam e eu fazia parte também. Agora eu já consigo separar o momento empreendedora, o de montar um treino e o de treinar”, afirma.
Para Patrícia, foi uma surpresa ser indicada ao prêmio e, posteriormente ganhar. Ela atribui a conquista ao lado humano de sua academia. “A gente abraça causas, mas não faz nada para ser divulgado. O grande público não tá vendo, mas o pessoal mais próximo está. Quem conhece esse nosso lado, acho que votou na gente porque temos a preocupação com a saúde, desempenho, mas também com a comunidade”, finaliza.