Marca de qualidade aos produtos da agricultura familiar

Sabor Gaúcho. Mais rapidez na concessão do selo beneficiou agroindústrias locais

Ao todo, 32 agroindústrias familiares no Vale do Caí foram beneficiadas com a mudança no sistema de concessão do selo ‘Sabor Gaúcho’. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural já concedeu em 2020, até o mês de setembro, 417 selos Sabor Gaúcho a agroindústrias do Rio Grande do Sul. Foram 300 agroindústrias que já estavam aguardando as mudanças nas regras de concessão do selo e 117 que fizeram a solicitação após a nova resolução.

A mudança que simplificou a concessão do selo foi definida por meio da resolução em fevereiro. Ela estabelece que os empreendimentos rurais já inclusos no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf) passam a ser automaticamente habilitadas para utilizar a marca de certificação nos rótulos de seus produtos. A medida também dispensa a renovação de autorização de uso a cada cinco anos.

Segundo o escritório local da Emater, Montenegro possui seis empreendimentos qualificados: C & I Agroindústria; Bolos Dione; Granja Tomasi; Apiários Zé Abelha; Ecocitrus e Doces Vapor Velho. Salvador do Sul, com cinco, é o segundo municípios com mais agroindústrias. As demais cidades no Vale do Caí com empresas qualificadas são: Alto Feliz 01; Barão 03; Bom Princípio 03; Feliz 01; Harmonia 01; Maratá 02; Pareci Novo 01; São José do Hortêncio 01; São José do Sul 02; São Pedro da Serra 02; São Sebastião do Caí 01; São Vendelino 02 e Tupandi 01. Ainda no Corede do Vale do Caí, Brochier, Linha Nova e Vale Real, até o presente momento, não têm agroindústria inclusa/legalizada no Programa de Agroindústria Familiar.

Benefício a quem sabe fazer
O secretário Covatti Filho avalia que, com o novo formato, as agroindústrias aceleram o processo que antes era demorado. “Hoje, para fazer o selo Sabor Gaúcho basta estar incluso no Peaf. Até o início do ano, tinha que ser assinado um contrato com o Estado”, destaca Maluza Machado, Chefe da Divisão de Organização de Agroindústrias Familiares da pasta.
Ela comenta que a importância do selo está na procedência da agricultura familiar e no seu particular em “saber fazer”. Estas microempresas são alicerçadas na produção de baixa escala, de alimentos que trazem identidade “tradicional”. Além disso, a redução, ou ausência, do uso de aditivos traz segurança alimentar para o consumidor final.

Selo de qualidade
O selo Sabor Gaúcho indica que a agroindústria é proveniente da agricultura familiar e está legalizada sob o ponto de vista ambiental, tributário e sanitário junto ao Peaf. A resolução de fevereiro também estabelece a prestação de serviços da Secretaria para apoio aos Serviços de Inspeção Municipal (SIM) para a estruturação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) e participação na operacionalização e na concessão do Selo Arte.
*Mais informações sobre o selo pelo e-mail: [email protected].

Últimas Notícias

Destaques