Enfileirados, os pequenos estudantes visitaram atentamente cada estande de exposição da Mostra Científica e Literária da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Esperança, que ocorreu nesta sexta-feira, 13. Com olhares atentos e curiosos, aos poucos, as crianças reconheciam os personagens dos contos infatins que, misturados às diversas produções expostas nos corredores da escola, rechearam a manhã dos alunos com muito conhecimento.
Entre os expositores, estava o estudante Nicolas Morais, 5. Dedicado e bem comunicativo, ele fez questão de apresentar o que foi produzido para a mostra. “Antes a professora fez várias brincadeiras comigo e meus colegas, tiramos fotos e depois fizemos alguns desenhos diferentes para colocar aqui”, disse o pequeno. Entre as obras de artes, uns cd’s com figuras em formato mosaico se destacava. “O meu eu colori sozinho em casa com pontas de lápis de cor que eram da minha irmã”, frisou Nicolas, empolgado com o resultado. Outro trabalho explicado por ele foi sobre o Monstro das Cores. “Cada monstrinho representa uma coisa, por exemplo, o verde é sorte”.
A diretora da instituição Gabriela Brandt, explica que essa é a segunda feira que eles promovem e fala da relevância da atividade para as crianças. “Essa ação tem um papel muito importante no desenvolvimento dos alunos, uma vez que eles têm a oportunidade de apresentar para a comunidade seus trabalhos e também, o que é feito na escola a partir do plano pedagógico”, ressalta Gabriela.
A participação das famílias e envolvimento dos estudantes chamou a atenção da diretora que vê a mostra como uma importante prévia da Feira Municipal de Iniciação Científica (Femic) que acontece em agosto, onde um dos trabalhos é escolhido para ser apresentando no evento. “No ano passado a gente já teve a primeira edição, participamos da Femic e fomos escolhidos para apresentar na Mostratec”, salientou a diretora.
Na atividade da escola Esperança, os trabalhos foram divididos entre as crianças do maternal na faixa etária de 2 a 3, responsáveis pela parte literária, e os jardins a frente dos da feira científica, com alunos de 4 a 6 anos. A professora de ensino infantil Liane Garcia, contou que embora alguns estudantes ainda não consigam externar em palavras o que achava, ela percebia o entusiasmo de boa parte deles ao enxergar as próprias produções e a dos coleguinhas. “Eles não nos expõem falando, mas nós observamos as demonstrações, ou seja, como são pequenos, eles têm que pegar nas coisas, tocar nos materiais, e da forma deles, demonstram o interesse”.
Entre os alunos maiores, a professora salienta a importância da feira para estimular a capacidade das crianças com base na curiosidade que eles buscam. “No que diz respeito as crianças menores, estimulamos a literatura, as descobertas, tudo que envolve o faz de conta”, ressaltou a professora.