Escola Álvaro de Moraes desenvolve projeto sobre semana da Síndrome de Down

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Álvaro de Moraes está realizando atividades interdisciplinares para os alunos do 6º ao 9º ano em virtude do dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado na quinta-feira, 21. Os professores promovem dinâmicas que visam esclarecer sobre a Síndrome de Down, além de trabalhar diversas necessidades especiais, orientando os estudantes sobre como incluir e se sentirem incluídos no ambiente escolar.

Fernanda Lima e Silva Pereira e Rita de Cássia Rodrigues Brizolla da Silva, idealizadoras do projeto

No colégio, estudam 14 alunos, não apenas com Down, mas também com autismo e deficiência intelectual ou física. Eles têm de seis até 17 anos. Aluno do Álvaro, João Pedro Moraes Spindola, de 11 anos, não tem nenhuma deficiência, mas prestou atenção em todas as atividades. “Achei bem legal o projeto, aprendi que a gente deve respeitar os colegas com necessidades especiais, não maltratar eles e ser amigo, aceitando eles como eles são” .

Rita de Cássia Rodrigues Brizolla da Silva, que atua na Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), foi quem teve a ideia das atividades, e juntamente com a professora de inglês, Fernanda Lima e Silva Pereira, realizou o projeto. Elas visam ensinar aos alunos cada vez mais sobre a inclusão. “Não são eles que têm que buscar inclusão, nós é quem temos que incluir, a inclusão vem de nós”, enfatizou a professora. Rita complementou afirmando que “eles têm os mesmos sonhos e desejos que nós, não há diferença alg

O menino de 11 anos, João Pedro Moraes Spindola que estuda na escola, adorou o projeto

uma.” Ela considera a aceitação na escola como muito boa. “Às vezes, em poucos casos, alguns alunos têm mais dificuldade com isso, mas não é preconceito. É apenas uma resistência e receio com o que é novo para eles”, assegura a educadora.

Durante as várias atividades realizadas na escola, as duas idealizadoras contam, entusiasmadas, que viam nos olhos de cada um a vontade de aprender mais sobre as necessidades especiais. A curiosidade pelo assunto era explícita. “Dava para sentir no olhar deles, que depois de algumas conversas e dinâmicas, alguns sabiam que estavam tendo uma resistência com uma coisa que não precisa”, conta Rita.

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