A Feirinha Alternativa chegou à sua 5ª edição no último fim de semana. Realizada no Espaço Comunitário Vale do Caí, além da comercialização de produtos e serviços, o evento também teve oficinas, roda de conversa, desfile e outras atividades. Conforme Ezequiel Souza, organizador e coordenador do Espaço, a feira nasce como resposta às grandes indústrias. “Esse é um lugar que permite que pessoas que produzem de forma consciente possam comercializar seus produtos, ao mesmo tempo em que a população possa comprá-los”.
Na feira, que ocorreu no sábado, 7, os consumidores encontraram desde produtos como fralda, absorventes, cosméticos e produtos de limpeza, até roupas, artesanatos, entre outros. “Tudo que temos aqui tem um apelo ambiental e social como, por exemplo, empreendimentos feitos por mulheres e mercadorias pensadas a partir da sustentabilidade”, enfatizou Souza.
O evento teve a participação da Diretora de Direitos LGBTT do Ministério dos Direitos Humanos, Marina Reidel, a primeira trans a fazer mestrado na faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “É necessário que aconteça esses tipos de atividades para sensibilizar, emponderar e, de certa forma, pensar no que pode ser feito para contribuir com essa questão que vivemos hoje, da violência e discriminação”, falou, sobre os direitos LGBTT.