Consulte de graça títulos protestados em cartório

Crédito. Para facilitar seus serviços, cartórios do RS instalaram totem de autoatendimento no Banco do Brasil

Você não precisa mais gastar nenhum centavo nem ir ao cartório para saber se tem algum título de cobrança contra seu nome. Desde a tarde desta quinta-feira, um totem da Consulta Nacional de Protesto está instalado no interior do Banco de Brasil de Montenegro, na rua Ramiro Barcelos. O equipamento permite fazer quantas buscas você quiser e não há nenhum custo. Basta digitar o CPF ou CNPJ (em caso de pessoa jurídica) para verificar se existe alguma pendência financeira em qualquer cartório conectado ao sistema nacional.

O Tabelionato de Protestos Mezzari, localizado na rua Olavo Bilac, já dispunha de totem no mesmo formato, segundo o titular do órgão, Romário Pazzuti Mezzari. “Prestamos um serviço público. Nosso objetivo ao colocar este ponto aqui no banco é facilitar a vida do cidadão e, além disso, divulgar o nosso trabalho, o nosso produto. Órgãos de proteção ao crédito costumam cobrar por este serviço”, destacou Mezzari, que também é presidente do Instituto de Estudos de Protesto do RS (IEPRO-RS) — entidade que reúne todos os cartórios situados no Rio Grande do Sul.

No totem, a consulta informa apenas se a pessoa tem título protestado e, em caso afirmativo, o endereço e os contatos do cartório onde tramita a cobrança. “Se o cidadão quiser saber qualquer outro detalhe e tiver interesse em negociar, aí precisa dirigir-se pessoalmente ao cartório. Nós intermediaremos o acordo”, pontuou o tabelião. Em Montenegro, diz ele, a média mensal de novos títulos protestados varia entre 2.200 e 2.500.

O tabelião acrescenta que o banco de dados disponível nos totens é o mesmo ao qual se tem acesso pelo site www.protestors.com.br e pelo aplicativo para celular Consulta Protesto. Em ambos os canais não se paga nada para efetuar a consulta. “Dos 294 cartórios do Estado, 236 estão interligados ao sistema nacional. Até o final deste ano, 100% dos tabelionatos terão aderido ao sistema”, projetou o presidente do IEPRO-RS.

Saiba mais
Órgãos públicos, bancos e redes varejistas são os que mais encaminham dívidas para cartórios. Conforme o tabelião, as ferramentas da Consulta Nacional de Protesto são grandes aliadas, principalmente dos comerciantes, que assim se previnem de maus pagadores. “Graças à tecnologia, o protesto ficou mais fácil. É possível fazer um convênio para incluir e excluir os títulos pelo site, sem burocracia nem necessidade de deslocamento”, salientou Mezzari.

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