Com o Carnaval chegando, como ficam os pets?

Folia começa neste sábado. Conheça algumas dicas sobre o que fazer com seu animal de estimação no período

O Carnaval é uma oportunidade para viajar e aproveitar os últimos dias do verão, mas muitas pessoas não sabem o que fazer com os bichos de estimação nesse período. Caso não seja possível levar o animal junto, as opções mais comuns são os serviços de pet sitter (pessoa que cuida dos animais na própria residência) ou de hotel para cães e gatos, mas é preciso avaliar a melhor opção de acordo com o bolso e a realidade de cada um.

Na hora de fazer a escolha, a veterinária Vanessa Daudt orienta que o dono leve em conta a personalidade do animal, observando alguns fatores como temperamento e hábitos. Ela comenta que os bichos mais introvertidos ou medrosos podem ficar muito estressados ao serem retirados do ambiente e terem suas rotinas alteradas. Isso é bastante comum com os gatos e cachorros mais velhos, já que estes são territorialistas e demoram mais tempo para se adaptar a um novo espaço. Nessas situações, o mais indicado é contratar um pet sitter.

Trabalhando nessa área há quase dois anos, a pet sitter Bianca Boroschetzky abriu mão de um emprego com carteira assinada para se dedicar a uma nova profissão, algo que, segundo ela, ainda não havia em Montenegro. “Nunca tive problema nenhum durante as visitas, mas acho que trabalhar com o que gostamos torna tudo mais fácil”, declara Bianca. Antes de contratar esse tipo de serviço, a veterinária aconselha que as pessoas busquem por boas referências e indicações.

Para os peludos mais sociáveis ou que necessitam de exercícios físicos, o mais adequado são os hotéis, porém, a veterinária destaca que é importante conhecer bem o lugar antes de hospedar o animal. “O tutor deve fazer uma visita antecipada para observar as instalações, verificando a segurança, conforto, higiene e disponibilidade de funcionários para tratar os pets, como, por exemplo, se estes fazem os passeios rotineiros”, adverte Vanessa.
Outro ponto também ressaltado pela profissional é sobre a alimentação. “A continuidade dos hábitos dos cães e gatos é o mais importante, principalmente quando falamos da alimentação. Do contrário, isso poderá ocasionar até doenças”, afirma a veterinária.

Em alguns casos, como o do assessor parlamentar Ezequiel Souza, a melhor opção é deixar o animal com algum amigo. Tutor da cadela Minnie, sempre que se programa para viajar, ele inclui o bicho de estimação nos planos. Assim também faz a autônoma Tânia Fernandes, dona de uma gatinha. “Na última viagem que fiz, passei vários dias fora, mas, antes de sair, deixei minha gata com acesso à água, à comida e à caixa de areia. Uma vizinha que cuidou dela para mim”, revela.

Alguns acessórios podem ajudar a quem pretende deixar o animal por casa sob os cuidados de um profissional pet sitter ou alguém conhecido, como os bebedouros e comedouros. Esses utensílios disponibilizam comida e água à vontade para o pet, que não passam fome e nem sede, mas é indispensável a revisão dos mesmos sempre que possível.

Em média, um pet sitter cobra de R$ 30,00 a R$ 40,00 por dia, valor próximo ao dos hotéris, que recebem cães e gatos por diárias de, em média, R$ 50,00.

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