Censo 2022: Montenegro tem 70,1% dos domicílios conectados à rede de esgoto

IBGE. Dados trazem as características dos domicílios do país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgou na última semana os dados do Censo 2022 das características dos domicílios no País. As informações são referentes ao abastecimento de água, destino do lixo, existência de esgotamento sanitário, existência de banheiro ou sanitário e existência de canalização de água.

Em Montenegro foram registrados 28.488 domicílios, o que representa um aumento de 26,73% com relação ao Censo de 2010. Em média são 2,56 habitantes em cada domicílio no município. 70,1% das residências estão conectados à rede de esgoto. Os dados foram colhidos pelos recenseadores com base em informações declaradas pelos próprios moradores durante o Censo de 2022. Com relação ao abastecimento de água, 80,46% da cidade está conectada à rede geral. Ainda, 99,68% têm banheiro de uso exclusivo e 99,42% têm coleta de lixo.

Sobre os tipos de domicílio, os dados divulgados pelo IBGE revelam que são 21.403 casas em Montenegro, o que representa 87,96% do total dos domicílios do município. Apartamentos são 2.682 (11,02%), casas de vila ou condomínio são 225 (0,92%) e cortiços 15 (0,06%). Também foram registradas 9 estruturas degradas ou inacabadas, o que representa 0,04% do total de domicílios.

Dados da região
Em Maratá foram registrados 1.311 domicílios, um aumento de 35,15% em relação ao último levantamento realizado pelo IBGE. São em média 2,53 moradores por domicílio no município. 2,88% estão conectados à rede de esgoto, 87,37% são abastecidos pela rede geral de água, 99,96% têm banheiro de uso exclusivo e 97,03% têm coleta de lixo. Sobre os tipos de domicílio, o Censo registrou 962 casas (98,87%) e 11 apartamentos (1,13%).

O Censo de 2022 também revela que Brochier tinha 2.535 domicílios, aumento de 27,71% em relação levantamento de 2010. A média de moradores por domicílio no município é de 2,44. 5,96% estão conectados à rede de esgoto, 86,48% são abastecidos pela rede geral de água, 99,88% têm banheiro de uso exclusivo e 95,01% têm coleta de lixo. Com relação aos tipos de domicílios, a cidade tinha 1.946 casas (96,38%), 70 apartamentos (3,47%) e 3 casas de vila ou condomínio (0,15%).

24,3% da população brasileira ainda usa recursos precários de esgotamento sanitário. FOTO: arquivo Ibiá

Já em Pareci Novo, o Censo 2022 registrou 2.032 domicílios, aumento de 50,63% em relação a 2010. Em média são 2,56 moradores por domicílio na cidade. 23,04% dos domicílios estão conectados à rede de esgoto, 63,77% são abastecidos pela rede geral de água, 100% têm banheiro de uso exclusivo e 99,51% têm coleta de lixo. Foram registradas 1.652 casas (98,33%) no município e 28 apartamentos (1,67%).

São José do Sul tinha 1.121 domicílios em 2022, quando o Censo foi realizado, um aumento de 32,66% em relação ao levantamento de 2010. São em média 2,56 moradores por domicílio no município. 4,63% estão conectados à rede de esgoto, 78,95% são abastecidos pela rede geral de água, 100% têm banheiro de uso exclusivo e 98,73% têm coleta de lixo. Sobre os tipos de domicílio, eram 880 casas (95,55%) e 41 apartamentos (4,45%).

Oito a cada dez moram em casas no País
O Censo 2022 revelou que a maior parte da população do Brasil mora em casas, mas cresceu o número de moradores em apartamentos. Em 2022, havia no país 59,6 milhões de casas ocupadas, nas quais residiam 171,3 milhões de pessoas. Ou seja, a maioria da população (84,8%) morava nesse tipo de residência. O segundo tipo mais encontrado foi apartamento, categoria de domicílio na qual residiam 12,5% da população.

Os domicílios do tipo “casa de vila ou em condomínio”, que em 2010 abrigavam 1,6% das pessoas residentes no Brasil, passou a abrigar 2,4% em 2022. Dessa forma, em conjunto, os tipos “casa” e “casa de vila ou em condomínio” reuniam 87,2% da população. O amplo predomínio das casas entre os tipos de domicílios já havia sido registrado nos Censo Demográficos anteriores, assim como a tendência de aumento da proporção de apartamentos: em 2000, 7,6% da população residia nesse tipo de domicílio, número que passou para 8,5% em 2010 até chegar aos 12,5% registrados em 2022.

Bruno Perez, analista da pesquisa do IBGE, explica que esse aumento é expressivo em âmbito nacional, sendo registrado em todas as regiões do país, embora seja mais típico dos grandes centros urbanos. “Essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”.

70,01% da população declarou ter acesso à rede de esgoto em Montenegro

Ainda, os dados mostram que um grupo de 494 mil pessoas (0,2% da população) residia em domicílios do tipo “habitação em casa de cômodos ou cortiço”. As outras duas categorias abrigavam menos de 0,1% da população: “habitação indígena sem paredes ou maloca”, com 52 mil pessoas, e “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”, com 81 mil pessoas.

A divulgação do Censo 2022 também apresenta resultados quanto à principal forma de abastecimento de água dos domicílios no Brasil. A rede geral de distribuição apareceu em 60,8 milhões de domicílios, onde residiam 167,5 milhões de pessoas (82,9%). Esse percentual é superior a ocorrência da opção registrada no Censo Demográfico de 2010 (81,5%), em que pese alterações realizadas no questionário para tornar mais rigorosa a classificação.

Já a proporção de domicílios com acesso à rede de coleta de esgoto no Brasil chegou a 62,5% em 2022, registrando aumento em relação a 2000 (44,4%) e 2010 (52,8%). Dados do Censo Demográfico 2022 revelam que as duas soluções de esgotamento sanitário mais comuns no Brasil eram por “Rede geral ou pluvial” (58,3%) e “Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede” (13,2%), solução individual não ligada à rede, mas considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). “Fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede” representou 4,2%. Por outro lado, 49,0 milhões de pessoas (24,3%) ainda usavam recursos precários de esgotamento sanitário.

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