Os buracos estão por toda a parte no acesso a Montenegro pela Estrada Antônio Inácio de Oliveira Filho, na ligação com a ERS-124, perto da Unisc. Para ingressar via, muitos motoristas acabam invadindo a pista contrária e colocando a própria segurança em risco. Embora a Prefeitura informe que a responsabilidade pela área é do governo do Estado, promete medidas para minimizar o problema.
O auxiliar de produção Herbert Facciroli, 37 anos, desloca-se de Triunfo, cidade onde mora, para trabalhar em Montenegro quase diariamente. Ele conhece bem os problemas no acesso à cidade e avalia a situação. “Ela é perigosa. A gente vem pela rodovia a cerca de 80km/h e, para entrar no acesso, tem que reduzir para, praticamente, 20km/h. Quase se tem de parar o carro na pista”, observa. De acordo com ele, a situação piora quando existe mais de um veículo tentando entrar ou sair da via.
Ainda bem que, de manutenção, o mecânico Roque da Silva, 50, entende bem. É comum os veículos sofrerem avarias devido às quedas nos buracos. “Isso aqui está péssimo”, diz o condutor. “Faz tempo que está assim. Passo com frequência por aqui e enfrento esse problema”, conta Roque.
O motorista também destaca sua preocupação em relação aos riscos enfrentados por quem tenta ingressar na ERS-124. Para ele, é preciso que seja construída uma estrutura física que ofereça segurança, para qualquer direção que se pretenda ir. “Para ingressar na rodovia é preciso aguardar em cima da pista. Às vezes, temos que acelerar para dar tempo de passar para a rodovia.”
A Prefeitura de Montenegro, por meio da assessoria de comunicação, informa que o trecho paralelo à ERS-124, que abrange o final da rua Antônio Inácio de Oliveira Filho, é de responsabilidade da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). E que, no momento, a Administração Municipal não tem conhecimento de nenhum projeto de melhorias para aquele local. Porém de forma emergencial, o município realiza reparos nos buracos de maior proporção. O departamento de estradas irá vistoriar a pista para averiguar a situação e, se possível, realizará novos reparos emergenciais, porém intervenções maiores seriam de responsabilidade da EGR.
A reportagem do Jornal Ibiá não conseguiu contato com a EGR para esclarecer sua suposta responsabilidade no local. (CA)