Prefeitura prometeu, ainda para este mês, duas bocas-de-lobo para minimizar o problema no bairro
O problema da rede pluvial para escoamento adequado da água da chuva é assunto recorrente em Montenegro. Em um ponto da rua Cristiano Matte, no Bairro Industrial, o transtorno dos alagamentos é antigo e preocupa cada vez mais a população. Na intenção de rever a situação, o vereador Talis Ferreira (PR) propôs uma reunião na Câmara de Vereadores com a presença de moradores e secretários da Prefeitura Municipal, como Ronaldo Buss, de Obras, e Jackson Santos de Oliveira, de Viação e Serviços Urbanos.
De acordo com os moradores, a parte mais crítica da rua é em frente a uma serralheria, onde a água fica empoçada e, às vezes, acaba invadindo o estabelecimento em dias de chuvas. “Qualquer chuvinha a água fica dias parada, e quando vem umas mais fortes a gente já sabe que vai ter transtorno”, comenta Sandro Silva, funcionário da empresa. “Alguns clientes nem descem aqui por conta da água, e isso prejudica o comércio”, lamenta.
Para a moradora Cristiane Dorr, o problema é causado pela falta de escoamento da água que fica bloqueada e não tem para onde ir. “A água cobre toda a rua e prejudica a passagem de carros, motos e pedestres”, explica a moradora, acrescentando que o problema existe há mais de cinco anos. Na reunião, realizada na última quinta-feira, 29 de agosto, o vereador Talis lembrou que no local passava uma sanga que foi canalizada há muitos anos. “Por ali passa um conduto, mas como não há boca-de-lobo, a água não tem para onde correr”, destacou.
O secretário de Viação e Serviços Urbanos destacou que existe uma demanda muito grande na cidade de problemas deste tipo para serem resolvidos, ainda, disse que poderiam ser construídas duas bocas-de-lobo no local “para tentar amenizar”. Segundo Jackson, essa seria a alternativa mais apropriada para resolver o problema. “Durante o mês de setembro, vamos realizar isto. Irei colocar na programação da Secretaria”, informou.
O Secretário de Obras, Ronaldo Buss, explicou que a SMOP tem a responsabilidade de executar projetos, fiscalizando os contratos da Administração com as empreiteiras. “Se a SMVSU sentir necessidade, a SMOP poderia disponibilizar um suporte técnico, com o acompanhamento por parte de um engenheiro, arquiteto, pois, às vezes, a solução simples não é tão simples”, salientou o seretário. “Ali tem uma galeria, não é simplesmente fazer um buraco e colocar um cano. Se não, poderá gerar um problema maior do que a solução proposta”, alertou.