16 larvas do Aedes Aegypt foram encontradas no bairro São Paulo

Testes com as 705 amostras coletadas, no primeiro foco, ficaram prontos

Segue a guerra que agentes da Vigilância Sanitária travam contra o mosquito Aedes Aegypt, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. No início do mês, o Ibiá noticiou que os profissionais haviam encontrado seis larvas do mosquito no bairro São Paulo e, em razão dessa situação, passariam em todos os imóveis, num raio de 300 metros, para coletar amostras. Na ocasião, foram recolhidas 705, das quais 16 foram identificadas como do Aedes. Em breve, o resultado do segundo foco, no bairro Timbaúva, deve ser conhecido. Quanto aos outros dois descobertos em seguida, também no bairro São Paulo, a Vigilância ainda está na fase de visitação dos locais.

De acordo com a nutricionista, sanitarista e chefe da Vigilância Sanitária de Montenegro, Silvana Schons, a situação pode ser considerada “preocupante”, pois, apesar de serem apenas larvas, a localização está se repetindo na mesma região. “Todos os focos são bem próximos e isso me preocupa. Até agora encontramos apenas larvas, nenhum mosquito, mas é preciso combater para que não tenhamos esse registro. Os moradores dos bairros São Paulo e Timbaúva devem redobrar seus cuidados. A atenção também deve ser mais forte nos arredores, como no Santa Rita, no Tanac e no Senai”, lembra.

Silvana adianta que os resultados dos testes do segundo foco, na Timbaúva, devem sair em breve. “Não sei precisar ao certo quando, mas talvez na sexta, ou até o fim da próxima semana já estejam concluídos”, arrisca.

Os agentes ainda estão passando em todos os imóveis nos bairros São Paulo e Timbaúva e Silvana solicita a ajuda dos moradores. “Ainda estamos enfrentando muitos obstáculos para revistar. Em muitas casas, as pessoas não se encontram. Mas os piores casos são quando as pessoas estão em casa, mas não recebem os agentes. Só queremos combater esse mosquito, apenas isso”, declara Silvana. Aqueles que tiverem dúvidas ao receberem os profissionais podem conferir seus crachás (todos estão identificados com nome e função). “Se ainda estiver com dúvida, o morador pode ligar para o 3632-1113 (Vigilância Sanitária) e buscar informações. As denúncias de prováveis focos podem ser passadas através do mesmo contato”, conclui Silvana.

Ações simples podem acabar com focos
1 – Mantenha bem tampados caixas, tonéis e barris de água.
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios.
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.
5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas.
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda, ou evite pratinhos.
7 – Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água de seu interior e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.
8 – Limpe as calhas, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.
9 – Lave com água e sabão os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos, uma vez por semana.
10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência.
11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas. É necessário também manter a água em movimento.
12- Troque a água que se acumula no interior das bromélias uma vez a cada cinco dias, ao menos.

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