Volta. Volante principiense assinou por duas temporadas com o Atlético/MG
Saudade do Brasil, Libertadores e proximidade da família. Esses fatores foram determinantes para o retorno do volante Adilson Warken ao país.
Apresentado na última sexta-feira no Atlético/MG, o jogador de 30 anos, nascido em Bom Princípio, tinha contrato com o Terek Grosny (clube que defendeu por cinco anos), da Rússia, até maio deste ano, mas pediu para rescindir com o clube russo por questões pessoais e antecipou seu retorno ao Brasil.
Após assinar contrato de dois anos e ser apresentado oficialmente pelo Galo na última semana, o volante veio ao Rio Grande do Sul passar uns dias com a família, já que não viajou com a delegação do clube mineiro para a Argentina, onde o Atlético estreia na Libertadores nesta quarta-feira, às 19h30min, contra o Godoy Cruz.
Motivado para a disputa de sua quarta Libertadores da América (disputou três edições pelo Grêmio), Adilson tem “a cara” do torneio continental, garante a irmã Marília Warken. “Com certeza, ele está bem motivado para jogar a Libertadores. Vai ser a quarta participação dele. É um campeonato que tem o estilo do Adilson, de muita raça”, aponta a irmã.
Segundo Marília, o volante tinha o desejo de retornar ao Brasil após o fim do seu contrato na Rússia (em maio), já havia recebido propostas e sondagens, e antecipou a volta por motivos pessoais. “Ele já tinha a pretensão de voltar após o encerramento do contrato. Algumas coisas aconteceram, então ele pediu para rescindir, o time russo entendeu e o liberou. O Adilson recebeu uma proposta do Atlético/MG em dezembro e sondagens de outros clubes, mas deu prioridade ao Galo. O Grêmio não chegou a fazer contato por uma possível volta”, afirma.
Cônsul do Grêmio em Montenegro, o tio de Adilson, Luiz Raymundo Warken, acredita que o volante acerta na escolha do novo clube. “Além de jogador, ele era torcedor do Grêmio em campo. Mas o Renato não era muito fã do futebol dele e acho que deu o tempo dele no tricolor. Ele fez bem em ir para o Atlético/MG, pois também fica próximo da família. Não cheguei a assistir jogos dele na Rússia, mas o pai dele assistia e disse que era bem quisto pelos torcedores do Terek”, salienta.