Grêmio Gaúcho. Time bateu o Absolut na final da Copa Genifer Sports
A noite estava preparada para uma grande festa de futebol no Grêmio Gaúcho. Expulsos do Bar e Absolut, protagonistas da decisão da Copa Genifer Sports, entraram em campo ao som do hino da Champions League. A bola só rolou depois dos times, perfilados, cantarem o hino nacional. Também não faltaram gols. Ao todo, a rede foi estufada dez vezes.
A partida começou eletrizante. Logo aos 3 minutos, Lucas Pacheco, o grande destaque individual da final, abriu o placar para o Expulsos. O adversário reagiu ao golpe de sair atrás no marcador de forma rápida. Tales Jardel e Diego Longue, em lances sequenciais, quase empataram.
Aquele velho ditado válido no esporte com mais apaixonados nos quatro cantos do país deu as caras mais uma vez. Quem não faz leva e o Absolut levou. Lindomar Machado, de longe e aos 8 minutos, ampliou. Mais uma vez, o oponente reagiu ligeiro e se lançou ao ataque. Aos 10, de pênalti, Júllio César Ávila descontou. Era o 2 a 1 para colocar mais emoção no duelo.
A bola ainda balançaria o capim de trás das goleiras mais duas vezes na primeira etapa. Lindomar Machado meteu mais um para o Expulsos e Tales Jardel, ao apagar das luzes, deixou o Absolut mais perto de um possível empate. O jogo foi para o intervalo assim: 3 a 2.
A expectativa para os últimos minutos da decisão era grande. O ótimo público presente, bem provavelmente, esperava uma disputa pegada como na primeira etapa. Nada mais distante da realidade.
O Expulsos do Bar voltou para o campo com a faca nos dentes, pronto para liquidar a fatura e garantir o caneco. Mais uma vez Lucas Pacheco, de novo aos 3 minutos, correu para o abraço. Era o 4 a 2 para dar mais tranquilidade ao time fardado de vermelho.
Aos 8, após jogada trabalhada, David Martins fez outro. A bola parecia nunca mais parar de entrar na goleira. Aos 10 e aos 12, Lucas Pacheco anotou de novo para acabar com a esperança do mais apaixonado e enlouquecido torcedor do Absolut. Inapeláveis 7 a 2.
Ainda assim, o oponente tentou mostrar força. Júlio César Machado, aos 16, acertou a trave. Pouco depois, foi a vez de Diego Logue carimbar o poste. E, como se já não tivesse triunfos suficientes na final, no último lance, o camisa 2 Ian Mateus, insinuante durante grande parte do embate, sacramentou a vitória. Era o 8 a 2 e o começo da festa.
Técnico ressalta união do time
Na saída de campo, eufórico, o técnico do Expulsos do Bar, Júlio Cézar de Vargas, o Julica, analisou a partida. Na sua opinião, o primeiro tempo poderia ter sido mais tranquilo se o time tivesse conseguido manter uma vantagem mais larga. “Fazíamos o gol e deixávamos eles encostarem. Tivemos alguns vacilos, falhas na marcação, conversamos e acertamos. Um ajudou o outro. Vencemos graças à nossa união”, disse, enquanto comemorava com seus comandados.
O craque da noite com quatro gols, curiosamente, tinha atuado apenas duas vezes no torneio, anotando um gol em cada jogo. Ontem, fez o dobro disso e fechou o certame com seis em três partidas. Números de artilheiro.
