Em Brochier, onde o maior risco é causado pelas enxurradas e cheias do Arroio Brochier, por exemplo, o monitoramento é feito in loco quando o arroio fica cheio e há previsão de chuvas com probabilidade de enchente. De acordo com a Prefeitura, como não é possível evitar enchentes, o Município direciona o seu trabalho a mitigar os efeitos da cheia e busca o aprimoramento do plano de ações. Para mitigar os efeitos das cheias é realizado, ainda, o controle rigoroso de novas construções considerando a cota de inundação.
Maratá é outra cidade que costuma sofrer com enxurradas e cheias, mas do Arroio Maratá. Hoje, o Município não conta com uma forma de monitoramento das águas, mas pretende mudar essa realidade. Um plano de ação para o caso de cheias e enxurradas está sendo elaborado com apoio de técnicos e ouvindo a população. Uma das ações previstas é implementar uma forma de monitoramento das águas. Um plano de prevenção, reunindo sugestões e ações que poderão minimizar o efeito das enxurradas, também é preparado.
A situação das enxurradas também ocorre em São José do Sul. Para encarar esse tipo de desastre natural, a cidade conta com um plano de contingência, onde estão indicadas as áreas de risco. Entre as ações realizadas para mitigar os danos está o desassoreamento de arroios nessas áreas consideradas de risco. No entanto, apesar disso, não é feito nenhum tipo de monitoramento das águas para prever a possibilidade de cheias.
Para se preparar para próximas situações extremas, o Executivo de São José do Sul irá revisar o plano de contingência, bem como buscar a qualificação da equipe do Município com curso e orientações sobre como proceder em evento adverso. Além disso, estão sendo preparadas visitas de orientação aos moradores nas áreas onde houve incidentes durante o ciclone extratropical.
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