Duas histórias, lado a lado, buscando trazer o novo para Montenegro

Arte e Comunicação andam lado a lado. A história de Júlia Hummes, diretora executiva da Fundação Municipal de Artes de Montenegro, e a do Jornal Ibiá também. Atualmente, o Ibiá divulga ações e projetos desenvolvidos pela Fundarte. No passado, o Jornal começou suas atividades quando Júlia também dava início a um projeto pessoal.

“Em 1983, meu atelier também era uma novidade na cidade. Trabalhei oito anos com desenho de interiores e sempre vi no Ibiá um forte parceiro, pois ambos buscávamos trazer o novo para Montenegro”, relata Júlia.

A aproximação de Júlia com o Jornal se deu através de uma de suas diretoras, a Maria Luiza Szulczewski (Lica). “Conheci a Lica no tempo em que ela jogava vôlei, o que facilitou a aproximação. Ela era uma figura pública, todos a conheciam” recorda Júlia. A partir de então, não demorou para Júlia e o Ibiá formarem uma parceria que dura até os dias de hoje. “Em 1983 iniciamos eventos de artes, com artistas locais, no Clube Riograndense e o Jornal Ibiá sempre nos apoiou e divulgou as ações propostas. Tinha muita visibilidade”, conta.

Além do trabalho de fomento à Cultura e à Arte, desenvolvido por Júlia, o Ibiá trouxe em suas páginas, ao longo desses 40 anos, fatos relacionados ao trabalho de profissionais que estiveram junto com ela, entre eles, já falecidos, os arquitetos Rogério Marx (responsável pela obra O Homem Farrapo) e Werner Berthold, e também a arquiteta Fátima Galetto que ainda atua no mercado. “Somos de uma geração que renovou aspectos da Arte e da Comunicação”, conclui Júlia.

Julio: “sempre fui fiel ao Ibiá e sempre vou ser”
O montenegrino Julio Pedro Kenpfer, 64, morador do bairro São Paulo, é um assíduo leitor do Ibiá. Desde 1993, quando recebeu uma ligação o convidando para realizar a assinatura do jornal local, nunca mais abriu mão. “Eu sempre gostei de me manter informado. Como na época não tinham estes meios de comunicação de hoje, só o jornal, eu assinei”, conta. Julio relembra que, vez ou outra, é questionado: “por que tu ainda assina o jornal, se na palma da nossa mão temos a notícia?”. A resposta é certeira. “Eu já pensei em cancelar, mas gosto de pegar o papel. Eu levanto de manhã com meu chimarrão e olho todo o jornal”, revela.

Julio faz questão de ler o Ibiá toda manhã

O leitor relembra que em 1993 as páginas do Ibiá eram em preto e branco, maior mudança visual destacada por ele até os dias atuais. “A impressão ficou bem melhor com o passar dos anos”, afirma. Julio conta que o que mais gosta é de ler as crônicas da página dois, e destacou os colunistas dr. Dirceu Mauch, secretário geral Vlademir Gonzaga e o vereador Juarez Vieira da Silva. Além disso, as editorias do interior e região lhe agradam muito.

Segundo Julio, o principal motivo de se manter lado a lado com o Ibiá por tanto tempo é o fato de ser um jornal local. “Várias vezes já me ofereceram assinatura de outros jornais, mas eu gosto de saber notícias da minha cidade. Das outras, eu assisto na televisão. Eu presto muita atenção na evolução dos bairros, do município. Tudo é divulgado. Isso me prendeu a atenção. Eu sempre fui fiel ao Ibiá e sempre vou ser”, conclui. (IF)

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