CANDIDATA A vice na chapa de Kadu Müller destaca as realizações da atual Administração e o crescimento da cidade
Quem é Josi Paz?
A Josi Paz nasceu lá em Vapor Velho, no inverno de 1979. Tenho 41 anos. Sou mãe da Kanti (Kantílane), de 21 anos; do João, de oito; e também da Joaninha, de um ano e nove meses. Sou casada com o capitão da Brigada Militar Oscar Bessi Filho. Meus pais ainda continuam morando lá em Vapor Velho. E muito trabalhei nessa minha vida. Fui agente comunitária de saúde, manicure, faxineira, empregada doméstica. Enquanto agente de saúde, vi a importância de trabalhar pela comunidade, fazer o bem a quem precisa. Então, na sequência, eu fui conselheira tutelar por dois mandatos; e, após, na vida política, fui convidada a concorrer a vice na chapa de Marcelo Cardona, por coincidência PP e PSB, como se repete hoje. Também, em 2014, eu concorri a deputada estadual; e a vereadora em 2016, onde fui eleita.
O que a levou a concorrer como vice-prefeita nesta eleição?
Eu me sinto preparada. Eu estudei bastante. Além da minha formação em Ciências Biológicas, estou fazendo uma pós-graduação em Administração e Gerenciamento de Cidades. Por todas as áreas em que eu já trabalhei, todas as frentes de luta pelo bem da população, pelos direitos humanos, pela população rural, eu me sinto preparada para enfrentar este desafio. E numa chapa em que está o nosso prefeito Kadu Müller, pelo qual eu tenho grande admiração, pelo seu poder de gestão, de administrar o recurso público.
Em quatro anos, a senhora terá recebido R$ 332.096,96 em salários. E somando o que será pago ao seu assessor, ao fim do mandato, o seu gabinete terá custado R$ 556 mil. A senhora conseguiu retribuir bem este investimento?
Sim, eu não tive outra profissão, outro trabalho nesses quatro anos. Só trabalhei para o gabinete, em dedicação exclusiva. Eu sempre fiz questão de participar de todas as reuniões da Comissão Geral de Pareceres, da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos – e, na verdade, quem tocou mesmo essa comissão durante esses quatro anos fui eu, juntamente com um funcionário da Câmara porque poucos vereadores dão atenção a essa comissão. Trabalhamos os direitos da mulher; das pessoas com deficiência; os direitos dos indígenas; trabalhamos também a questão dos imigrantes. Fui a Brasília para me capacitar; para nós conseguirmos readequar o projeto Câmara Mirim porque, aos poucos, as crianças não estavam mais concorrendo, estavam desmotivadas, então a gente deu uma repaginada nele. O nosso querido candidato a prefeito hoje, Ricardo Kraemer, foi quem criou esse projeto. Eu sempre valorizo quem começou, o pontapé inicial. E foram muitas outras ações.
A senhora apresentou 21 projetos de lei e de decretos legislativos, dos quais dois foram títulos de Cidadão Montenegrino, um foi o batizado de um posto de saúde e 12, nomes de ruas. Por que tantas homenagens?
Nós precisamos valorizar, sempre, o esforço e a dedicação de pessoas que muito contribuíram para o desenvolvimento da nossa cidade. O nome de rua é fundamental, sim. As pessoas que moram numa rua que se chama ‘rua 1’, ‘rua 2’ têm muitas dificuldades para colocar o seu ponto de referência quando querem fazer a compra numa loja; quando precisam chamar a Samu ou a Brigada. Precisam de referências. Colocamos também nomes em estradas rurais, onde era ainda mais difícil encontrar as residências. Homenageamos, sim, pessoas que muito se esforçaram, se doaram, para o desenvolvimento da comunidade, daquele bairro.
Há quem diga que são ações eleitoreiras.
De forma alguma. Até porque quem foi homenageado pode dizer se eu já procurei alguém para pedir o voto. Não procurei. Eu considero que é o esforço daquela pessoa, não o voto que ela vai me dar. Jamais, em momento algum, eu troquei um favor por um voto; uma obra por um voto; uma homenagem por um voto. Não! É valorizar as pessoas.
No começo deste ano, a senhora presidiu uma comissão que avaliava denúncias de corrupção contra o prefeito. Esse trabalho não foi concluído dentro do prazo e acabou sendo arquivado. Por que isso ocorreu?
Isso aconteceu por conta da pandemia. Nós estávamos indo bem, estávamos chamando todas as testemunhas para as oitivas. Chegamos a chamar algumas e depois, quando foi necessário fechar tudo por conta do coronavírus, a nossa comissão também parou. Essa comissão processante de Impeachment tem um período de 90 dias. Passados os 90 dias, não tem como dar continuidade. Até, nós questionamos a DPM (empresa de consultoria jurídica) se seria possível nós darmos continuidade, mas fomos orientados a não fazer isso porque haveria inconstitucionalidade. Então, nós não continuamos e decidimos, em comissão, os três vereadores que faziam parte, que tudo o que nós tínhamos feito até o início da pandemia seria encaminhado ao Ministério Público.
Não dava para fazer por videoconferência?
Pois é, até se cogitou. Mas como estava tudo muito complicado… Até o Ministério Público tinha interrompido as suas atividades; o Judiciário também. Aí, nós seguimos a mesma linha do Ministério Público e do Judiciário. Mas não foi a Josi que decidiu. Nós tínhamos um assessor jurídico que nos deu todo o suporte na Câmara, o mesmo apoio que nos foi dado na CPI do PSH, da qual fui relatora e o vereador Talis Ferreira presidente. Inclusive, foi um processo que deu bastante desgaste. Em todos esses processos de comissões, nós temos um assessor jurídico, então a gente se baseia muito no que ele nos traz de orientação para não pecar em nenhum ponto.
Por que a relação da oposição com o governo Kadu foi tão turbulenta?
A gente não esperava que isso fosse acontecer, visto que havia uma boa relação. O prefeito Kadu sempre ouviu a todos; e isso meus colegas de oposição não podem discordar. Ele ouviu a todos. Inclusive, um dos meus colegas da oposição, que hoje também concorre a vice-prefeito, assumiu como prefeito quando Kadu tirou férias. Isso é um exemplo de que o Kadu ouviu, ouve e vai ouvir sempre, enquanto for prefeito, todos os vereadores, inclusive a oposição. Se não fosse verdade, o Kadu não teria liberado para o meu colega assumir o espaço dele. Isto é a prova viva de que, sim, ele abriu espaço para a oposição; e sempre ouviu a oposição. Agora, a recíproca a gente não sentiu.
A senhora entrou na Política em 2012, concorrendo igualmente a vice-prefeita, só que de Marcelo Cardona, também do PP. Em que a campanha atual e a de oito anos atrás se diferenciam?
Principalmente no tempo. Na época, nós tínhamos cerca de três meses de campanha. Dava pra caminhar nos bairros, na comunidade rural, levando um tipo de material; depois retornar com outro. Agora, são 45 dias, mas até que consigamos estar com CNPJ em dia, conta de banco aberta, material enviado pra gráfica, até virem os santinhos… são 30 dias de campanha. Então, é muito corrido para chegarmos em todos os bairros e a todas as comunidades rurais. E só pra esclarecer: são cerca de 600 quilômetros de estrada de chão; cerca de 520 ruas. É muito para caminhar. Mas a gente não cansa; a gente tá indo atrás do voto.
Qual será seu papel na Administração?
Eu e o Kadu discutimos muito todos os problemas da cidade e as soluções. Esta é a forma de nós trabalharmos hoje, na campanha, e é como nós pretendemos caminhar assim que formos eleitos. É unido. O Kadu quer muito a vice dele junto com ele. O Kadu está fechando três anos de mandato sem vice. Foi incansável esse trabalho pra ele. Ele precisa ter um vice. Ele sabe da importância do seu vice e me deixará trabalhar ao lado dele. Claro que não descartamos a possibilidade de assumir alguma pasta se for o melhor para a cidade.
Por que os eleitores devem confiar seus votos a Kadu e Josi e digitar 11 na urna eletrônica?
A gente parabeniza e agradece ao prefeito Kadu por ter feito um trabalho maravilhoso e um investimento maravilhoso, muito intenso, correndo o risco de dar certo ou não, lá na Saúde. A população montenegrina, hoje, não enfrente filas pra tirar ficha; não enfrenta filas para consultar. Cerca de dez, 15 minutos… chega na secretaria da Saúde e é atendido. Um prefeito que muito está investindo na Educação. Um prefeito que está trazendo emprego, comida na mesa das pessoas. Enquanto outros municípios estão perdendo, fechando empresas, o nosso está abrindo. Estamos na categoria ‘A’ de bom pagador. Quando o Kadu pegou esse Município, ele tava no SPC das prefeituras, no Cadin. Um prefeito que fez tudo isso pela cidade merece o seu apoio e o seu voto. Esse trabalho precisa continuar.