O começo do ano letivo para os alunos da rede municipal de ensino de Montenegro foi adiado do dia 21, próxima quarta-feira, para a segunda-feira, 26. Segundo a secretária municipal de Educação, Rita Carneiro Fleck, a medida foi adotada para evitar o que ela chamou de “atropelos” no retorno às atividades escolares e para que haja um alinhamento no calendário. Já o chefe de gabinete do Governo Municipal, Edar Borges Machado, relata que a decisão foi tomada com base em situações como a contratação de novos professores e da empresa que fará o transporte escolar.
Rita afirma que a transferência da volta às aulas trata-se de uma decisão técnica da secretaria municipal de Educação (Smec), baseada em fatores de ordem administrativa, o que envolve, entre outros, a nomeação de novos professores. “Queremos que todas as escolas tenham as mesmas condições de recursos administrativos e humanos ao iniciar o ano letivo. Foi uma decisão de bom senso”, diz a titular da pasta.
O chefe de gabinete, Edar Borges, explica que o Governo achou melhor protelar em alguns dias o retorno as aulas para evitar futuros problemas. “Vários fatores indicaram que seria prudente adotar algumas medidas em relação ao início do ano letivo”, relata o representante do Governo.
Segundo ele, a contratação de novos docentes sofreu atraso devido a dois motivos: um deles é que a Administração não dispunha de recursos para realizar o chamamento com a antecedência necessária. O segundo fator está relacionado ao prazo que cada educador possui para responder ao chamado para ocupar a vaga. O professor tem até dez dias para se manifestar, só depois disso é que outro profissional pode ser convidado a preencher a vaga. Esse ciclo acaba gerando demora nas contratações, conforme explica Edar. “Não começamos a chamar eles mais cedo porque não tínhamos dotação nem dinheiro pra fazer novas contratações”, reitera.
O transporte escolar também motivou a decisão de adiar a volta às aulas no município. Conforme Edar, o processo de contratação emergencial, aberto pela prefeitura no último dia 14, ainda não foi concluído. “A questão do transporte escolar não ficou pronta para essa semana. Preferimos protelar mais uma semana e fazer as coisas da forma certa do que ter uma sombra sobre o Governo”, destacou o chefe de gabinete.
