Vice-prefeito de Maratá fala sobre tentativa de assalto a sua casa

A casa do vice-prefeito de Maratá foi alvo de uma tentativa de assalto na noite dessa terça-feira. Após reagir à abordagem de dois indivíduos armados, Gilberto Martins acabou baleado de raspão no dedo mínimo da mão esquerda. No momento do crime, também estavam no local a esposa dele, Deise Martins, e um casal de filhos, uma menina de 10 e um menino de 4 anos.

O político chegou na casa, na localizada na Estrada da Macega, às 22h30, após participar de uma reunião na Câmara de Vereadores de Montenegro. Ele estava em um Voyage da Prefeitura. Enquanto subia a escada que dá acesso ao segundo andar da residência, foi atacado por trás pelos dois homens usando toucas ninjas. A dupla estava escondida no pátio.

Assustado, ele reagiu dando um tapa em um deles e chutando o outro. Martins e um dos assaltantes rolaram os 22 degraus e, ao atingirem o solo, entraram em luta corporal. Enquanto isso, o comparsa, do alto da escada vigiava o restante da família, gritou para o meliante atirar na vítima. O vice-prefeito foi alvo de dois disparos, mas, por sorte, apenas um deles o atingiu de raspão. Após ser baleado, Martins fugiu a pé pela estrada, atrás de ajuda de algum vizinho. A dupla de criminosos foi embora sem levar nada.

Deise e as duas crianças, que esperavam pelo pai na porta, foram rendidas. “Ele não pediu nada. Só perguntou se tinha mais alguém em casa”, conta Deise. A família viveu momentos de pânico durante o assalto e durante a cerca de meia hora que o vice-prefeito ficou longe de casa após os tiros. A esposa temeu pelo pior.

A residência conta com sistema de videomonitoramento, mas o CD onde as imagens são armazenadas estava cheio e, em função do feriado de Ano Novo, não foi feita a troca. A partir de agora, a família contratou serviço privado de segurança armada.

Gilberto Martins se diz arrependido de ter reagido. “Foi feito errado. Se fosse acontecer de novo hoje, não reagiria, ia pensar na família. De cada cem pessoas, se escapa um fui eu. No momento que o outro gritou lá de cima ‘atira, atira’, pensei  ‘estou morto’”, afirma. Além do tiro, Martins também sofreu uma torção no tornozelo esquerdo.

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