Festival. Na 25ª edição do tradicional evento, cinco corais proporcionaram um belo espetáculo aos montenegrinos
A noite do último sábado foi marcada pela apresentação de cinco corais no 25º Festival Vozes de Canto Coral, realizado na Catedral São João Batista. Cada grupo apresentou quatro canções. No repertório, musicas sacras, MPB e de artistas gaúchos como a dupla de Pelotas, Kleiton e Kledir também foram entoadas.
O Coral Vozes, anfitrião do encontro, foi o primeiro a se apresentar. O regente Norildo de Andrade valorizou a participação. “O público veio prestigiar e vemos também muitos jovens aqui”, destacou. E jovens artistas também entre os veteranos. “Isso a gente também tem que destacar, esse interesse dos jovens pela arte do coral”, ressalta Norildo.
E a mãe de um deles estava na platéia para ver o filho, de 20 anos, cantar no Cantarte, coral adulto da Fundarte, segundo a se apresentar. “Ele sempre gostou, desde criança e agora através do canto começou a carreira nas artes”, afirma a auxiliar administrativo Paula Martins, que foi a Catedral com o companheiro Dagoberto Monteiro e os filhos pequenos Maurício Monteiro, 7 anos e Mônica Monteiro de 8 anos. “É bom, é uma música bonita”, disse Mônica. Essa também foi a primeira vez em que o operador de empilhadeira Dagoberto assiste a uma apresentação de corais. “É bem legal, traz sossego, estou gostando”, afirmou.
O casal de empresários Osmar e Valdirene Santiago levaram o neto Davi de dois anos e três meses para a catedral. “É lindo uma benção”, resumiu Valdirene.
Estímulo à prática do canto coral
O Coral Municipal de Brochier apresentou canções em alemão. “O município possui 12 corais e mais dois com jovens. Queremos fomentar essa manifestação artística”, aponta o regente Adriano Krahl.
De Alto Alegre, cidade distante a cerca de 200 quilômetros, veio o coral oficial da cidade. Além das canções houve performances de artistas com trajes típicos da cultura gaúcha. Em meio a canção “Flores”, a prenda distribuiu pequenas mudas de plantas para a platéia.
A noite encerrou com “Céu , Sol, Sul”, na apresentação do coral de Santos Reis, também regido por Norildo de Andrade. “A ideia é mesmo de valorizar a música gaúcha, seja ela do nosso folclore ou mais popular”, aponta Andrade.