Jovem montenegrina Stephanie Nedel conheceu pessoas de dezenas de países durante sua estadia nos EUA
Em março deste ano, a montenegrina Stephanie Nedel, 18 anos, viveu dias inesquecíveis nos Estados Unidos. Durante uma semana, a estudante do curso de Engenharia Química da Unisinos participou de um curso de liderança e treinamento aeroespacial na sede da Nasa – US Space & Rocket Center, no estado do Alabama. Na oportunidade, a jovem realizou atividades em simuladores utilizados para formação de pilotos militares americanos e astronautas, além de exercícios de missões já vivenciadas por eles.
A seleção ocorreu entre os filhos de mais de 130 mil funcionários da empresa Honeywell, onde o pai de Stephanie trabalha. A empresa está presente em mais de 9o países em todo o mundo e produz equipamentos e componentes para diversos segmentos, destacando-se na produção de sistemas e controles utilizados na fabricação de aeronaves e veículos espaciais.
Ainda no curso, foram ministradas palestras motivacionais e de liderança pelo astronauta norte-americano Robert “Hoot” Gibson, além de outros membros atuantes nos projetos. Também foram desenvolvidas práticas focadas em trabalho de equipe, as quais reuniram jovens de mais de 45 países.
A possibilidade de participar da experiência na sede da Nasa surgiu em novembro de 2016, quando a montenegrina enviou currículo e testes de admissão. A aprovação aconteceu logo em dezembro. “Foi tudo muito rápido”, frisa.
Para Stephanie, os aspectos mais valiosos da viagem foram os conhecimentos adquiridos no treinamento e as pessoas conhecidas durante a semana nos Estados Unidos. “A experiência foi fantástica, tanto pelo conhecimento da parte aeroespacial e dos testes e palestras, quanto pela parte do conhecimento cultural. Tive a oportunidade de conhecer pessoas dos lugares mais inusitados. Tenho uma amiga da Eslováquia, outra da Romênia, um amigo holandês, um da Índia e por aí vai”, ressalta.
A estudante enaltece a mensagem de união e trabalho em equipe que o curso busca passar aos alunos e diz que levará a experiência para a vida toda. “O que eles mais quiseram transmitir foi o trabalho em equipe, a confiança no seu time. Além disso, a diversidade cultural e individual é sempre o que te torna único e capaz de atingir qualquer objetivo que tiveres na vida. As pessoas que conheci lá, sem dúvida, levarei para a vida toda também”, diz.
O domínio da língua inglesa também foi uma questão fundamental para Stephanie poder participar do curso no Alabama. “Me formei pelo Yágizi há uns sete anos. Então, eu já tinha um bom conhecimento. Sem dúvida, isso foi essencial, até porque era um pré-requisito para poder ir”, completa.